Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A IGREJA

A importância do leigo na Igreja

 A vocação laical realiza não somente no serviço prestado na comunidade paroquial em que está inserido, mas também plenifica a sua missão de leigo nas realidades sociais nas quais têm contacto diariamente

A Igreja, como um corpo, é constituída por muitos membros, cada qual com as suas características próprias que os especificam uns dos outros, destacando assim a sua importância. A nossa Igreja é rica no que se refere à diversidade de ministérios e, desde os inícios da sua fundação, é instruída pelos apóstolos de Jesus, que formaram novos discípulos, dando origem a novas comunidades, delegando autoridades episcopais, sacerdotais e diaconais para dirigir o povo no exercício da vivência cristã, os leigos. No entanto, estes assumem na Igreja nascente o seu papel de colaboradores do Reino, contribuindo materialmente e, espiritualmente, para a expansão do catolicismo, oferecendo até as suas casas para que as celebrações litúrgicas acontecessem, conforme o testamento de Jesus na última Ceia.

Ao ler o Actos dos Apóstolos, é possível perceber a actuação de homens e mulheres, casados e solteiros que se tornaram, para os apóstolos e membros do clero, companheiros na missão evangelizadora do Evangelho de Cristo. Paulo, o Apóstolo dos gentios, estava sempre acompanhado dos leigos, entre eles Áquila e Priscila, sua esposa. “Paulo uniu-se a eles. Como exercessem o mesmo ofício, morava e trabalhava com eles” (Actos 18, 2c-3). Além de acolherem Paulo em sua casa, eles seguiram na sua companhia em algumas das suas viagens apostólicas: “Depois despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áquila” (Actos 18, 18). Este casal de leigos não temeu em assumir novas responsabilidades na Igreja e na edificação do Reino de Deus. Tendo eles a confiança de Paulo, acolhiam os novos judeus recém-convertidos ao cristianismo e com disponibilidade ensinavam-lhes a fé; foram então, uns dos primeiros catequistas da Igreja Católica: “Começou, pois, a falar com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor” (Actos 18, 26). Este trecho dos Actos dos Apóstolos faz menção a Apolo, grande pregador dos gregos.

Nos dias de hoje não é diferente, os muitos leigos e leigas continuam a ser para a Igreja local (a diocese) e para as suas paróquias verdadeiros suportes, auxiliando bispos e padres nas muitas missões e responsabilidades do ofício, oferecendo à Igreja, em favor do povo, os seus dons, talentos, formações académicas, as suas residências familiares e principalmente, o seu tempo, abrindo mão até mesmo do descanso depois de um longo dia de trabalho para que as actividades da sua paróquia não fiquem paradas. O leigo é aquele que se reconhece amado por Deus, amparado e beneficiado pelos seus representantes na terra (os padres) através dos sacramentos ministrados e, tendo consciência da sua participação no Corpo Místico de Cristo, se compromete, com gratidão e generosidade, na medida das suas possibilidades, com o serviço da Igreja, dentro e fora dela, na sociedade em que vive.

A vocação laical realiza-se não somente no serviço prestado na comunidade paroquial em que está inserido, como a sua actuação nas diversas pastorais (da família, do batismo, etc), grupos de oração e movimentos, no exercício e ensino da catequese, nas celebrações litúrgicas (ministros extraordinários da Eucaristia, músicos), mas também plenifica a sua missão de leigo nas realidades sociais nas quais têm contacto diariamente. Sendo assim, o leigo, consciente da sua vocação, comunica e transmite o Evangelho de Jesus Cristo no seu ambiente de trabalho, de estudos, nas ocasiões de lazer, no exercício da cidadania, no núcleo familiar, entre outros. Portanto, em todo e qualquer lugar que um leigo estiver, ele é chamado a ser sal da terra e luz do mundo, sendo para a humanidade sinal do amor e da presença de Deus, que se faz sempre próximo dos seus filhos.

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