A Família
Os bebés dentro do útero gostam de "ver" os rostos humanos
- 26-09-2017
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Os bebés dentro do útero gostam muito de “ver” os rostos humanos
Será que eles estão tão ansiosos para conhecer os nossos rostos, como nós para vermos os deles?
No terceiro trimestre da gestação, o feto está cada vez mais consciente do mundo fora do útero. Ele consegue ouvir a voz da mãe desde a 18.ª semana da gravidez. Algumas semanas depois, ele também já vê a luz que ultrapassa as paredes do útero.
São factos que intrigaram os cientistas. Se um bebé que ainda não nasceu pode enxergar a luz, e podemos fazer um ultrassom 4D e ter uma ideia muito clara das reações do bebé, então ele seria atraído para uma configuração de luz semelhante ao rosto? Foi o que perguntaram os pesquisadores. Vincent Reid e os seus colegas da universidade britânica de Lancaster observaram 39 bebés no útero, virando a cabeça deles em direção a três pontos de luz que brilhavam através da parede uterina. A luz destinava-se a imitar um padrão de rosto rudimentar, com dois pontos acima, como os olhos, e um centralizado abaixo deles, onde seria uma boca.
Mas eles não estavam interessados somente nos pontos luminosos. Os cientistas descobriam que os bebés eram mais propensos a seguir o padrão que imitava um rosto humano. Quando os pesquisadores invertiam o formato das luzes, os bebés não reagiam.
Nós sabemos que os recém-nascidos são atraídos para os rostos humanos, embora sua visão seja muito pobre. Eles não vêem detalhes, apenas manchas escuras e leves que indicam os olhos e a boca da mãe, desde que ela não esteja muito distante. E quanto aos bebés nascidos prematuramente, eles são tão interessados em rostos quanto os bebés que atingem o período gestacional completo.
A questão, como sempre, é “por que é que isto tudo interessa?” Interessa porque todos querem saber sobre o que os bebés podem fazer dentro do útero, quanto eles sabem, etc. Mas, isso não vai transformar toda a gente em pró-vida, já que nem a ultrassom o fez.
Ainda assim, isto é muito importante para mim. Estou sentada aqui e sentindo o meu próprio filho minúsculo, contorcendo-se dentro de mim. Eu acho que isso importa porque diz que o bebé, a seu modo, está tão ansioso para ver o meu rosto como eu para ver o dele. Ele diz que ele se está a preparar para mim, assim como eu me estou a preparar para ele. O amor começa muito pequeno, em ações tão simples como o contacto com os olhos. E esta conexão cresce tanto que reflete o próprio amor de Deus, a própria essência de Deus. Este meu bebé já se está a preparar para se apaixonar, primeiro por mim, depois pela sua família, e espero, finalmente, por toda a família humana, especialmente por Cristo, que tem um rosto humano também.
Os seres humanos são feitos para o amor. E eu adorei saber que, mesmo antes do nascimento do meu filho, ele está a desenvolver uma atração inata para o rosto humano. É exatamente a maneira como a sua vida deve começar, uma vez que o trabalho da nossa vida inteira é gerar essa semente de amor e torná-la algo celestial.