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A Família

Deveres dos filhos

DEVERES DOS FILHOS

Deus deu mandamentos ao homem para que ele soubesse viver nesta terra com um comportamento que Lhe agradasse. Os mandamentos são dados como orientações para as pessoas e Deus, que nos ama tanto, deixou-nos bastantes para nosso proveito.

Vejamos qual foi o primeiro mandamento acompanhado de promessa. Efésios 6:1-3

"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois é isso que é justo: Honra teu pai e tua mãe – tal é o primeiro mandamento com uma promessa: para que sejas feliz e gozes de longa vida sobre a terra."

Porque razão Deus fez questão em que este fosse o primeiro mandamento com promessa?

Porque Deus considera ser dever dos filhos obedecerem e honrarem seus pais. Se não obedecemos e não honramos os nossos pais terrenos, como seremos capazes de obedecer e honrar o nosso Pai Celestial - Deus?

Lucas 15:11-24 conta-nos a história do filho pródigo. O jovem resolveu sair da alçada dos pais e percorrer o mundo, gastando a herança que exigira ao pai. Porém, deu-se mal por onde andou, passando necessidades. Sem dinheiro, sem comida, sem ninguém, viu-se na necessidade de trabalhar para matar a fome. Foi apascentar porcos e tinha que comer as bolotas dos porcos e ninguém lhe dava nada. Felizmente deu-se conta da sua miséria e, arrependido voltou para pedir perdão ao seu pai. Seu pai, vendo-o de longe a regressar, correu para ele e beijou-o, e choraram juntos. O filho pediu perdão ao pai, que, como sempre, lhe perdoou.

Há muitos jovens que desobedecendo aos seus pais enveredam por caminhos tortuosos, desonrando os seus pais. Consomem drogas, álcool, tabaco e outras substâncias nocivas ao organismo e à mente, levando vida desregrada. Como resultado muitos deles morrem ainda jovens. Não chegam à idade adulta e quando chegam são doentes e atingidos por diversos malefícios.
Quantas vezes temos desobedecido aos nossos pais? Quantas vezes temos sido causa de vergonha e de tristeza para eles? Estarão os nossos pais satisfeitos com o nosso comportamento em relação a eles? Estaremos a fazer a vontade de Deus, obedecendo aos seus mandamentos?
À medida que os pais vão envelhecendo, é tendência de muitos filhos abandonarem-nos, maltratarem-nos e colocarem-nos em lares para se verem livres deles. Dizem: são velhos, desactualizados, incomodam-nos e os nossos amigos deixam de vir cá a casa por causa deles…

Assim, os filhos perdem as bênçãos que Deus destinou para eles: para que sejas feliz e gozes de longa vida sobre a terra.

Muitos filhos esquecem depressa o que os seus pais fizeram e continuam a fazer por eles. Desde a sua meninice que os seus pais os amam, os ensinam preparando-os para saberem enfrentar a vida até saírem de casa para constituírem os seus lares. Muitos deles nunca mais voltam a visitar os seus pais, outros esquecem-nos. Mas graças a Deus que ainda há muitos filhos que amam e honram os seus pais. Estes serão os grandes beneficiários das bênçãos que Deus lhes destinou, conforme o mandamento.

Lê com atenção o relato que se segue, e medita sobre a tua relação com os teus pais.

 

MEU AMADO FILHO

No dia em que este teu velho não for mais o mesmo, tem paciência e compreende-me.

Quando derramar comida sobre a minha camisa e me esquecer de atar os meus sapatos, tem paciência comigo e lembra-te das horas em que passei a ensinar-te a fazer as mesmas coisas!

Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que já sabes como terminam, não me interrompas e escuta-me. Quando eras criança, para que dormisses, tive que te contar milhares de vezes a mesma história até que fechasses os olhinhos…

Quando estivermos reunidos e eu sem querer fizer as minhas necessidades, não fiques com vergonha. Compreende que não tenho culpa disso, pois já não as posso controlar. Pensa, quantas vezes, pacientemente, troquei as tuas roupas para que estivesses sempre limpinho e cheiroso.

Não me reproves se eu não quiser tomar banho, mas sê paciente comigo. Lembra-te dos momentos em que te persegui e os mil pretextos que inventava para te convencer a tomar banho.

Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, peço-te que me dês todo o tempo que seja necessário, e que não me censures com um sorriso sarcástico! Lembra-te que fui eu quem te ensinou tantas coisas: comer, vestir e como enfrentar a vida tão bem como hoje o sabes fazer. Isto é resultado do meu esforço e da minha perseverança.

Se nalgum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos a falar, tem paciência e ajuda-me a lembrar. Talvez a única coisa importante para mim naquele momento seja o facto de te ver perto de mim, dando-me atenção, e não o que dizíamos.

Se alguma vez eu não quiser comer, que saibas insistir com carinho. Assim como fiz contigo…

Que também compreendas que com o tempo não terei dentes fortes, e nem agilidade para engolir...

E quando as minhas pernas falharem por estarem cansadas, e eu já não me conseguir equilibrar... Com ternura, dá-me a tua mão para me apoiar, como eu fiz quando tu começaste a caminhar com as tuas perninhas tão frágeis.

E se algum dia me ouvires dizer que estou cansado de viver, não te aborreças comigo. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com o teu carinho ou com o quanto te amo…e compreendas que é difícil ver a vida abandonando aos poucos o meu corpo, e que é duro admitir que já não tenho o vigor para correr ao teu lado, ou para tomar-te nos meus braços, como antes.

Sempre quis o melhor para ti e sempre me esforcei para que o teu mundo fosse mais confortável, mais belo, mais florido. E até quando me for, terei deixado para ti outra rota em outro tempo, mas estou certo de estar sempre presente no teu pensamento.

Não te sintas triste ou impotente por me veres assim. Não me olhes com cara de pena. Dá-me apenas o teu coração, compreende-me e apoia-me como eu fiz quando começaste a viver. Isto me dará muita força e muita coragem.

Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, peço-te que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidão, com o imenso amor que sempre tive por ti.

Atenciosamente,

Teu Velho

Torna a ler e medita em cada situação do texto e diz para ti mesmo qual tem sido a tua conduta para com os teus pais. Os teus pais amam-te e seria uma enorme alegria para eles, tu dizer-lhes: pai, mãe, eu amo-vos muito.

 

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