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A Família

Como salvar o teu casamento

Como salvar o teu casamento  

Se o teu casamento se está a afundar, é hora de assumires o teu lugar como esposo e esposa.

Há dois tipos de caiaque: um é o individual, no qual uma pessoa sobe, segura os remos e vai remando. O outro é o caiaque duplo. Neste não dá para ir sozinho, pois foi fabricado para duas pessoas. A distribuição de forças e de peso no caiaque é para duas pessoas e, sendo assim, não adianta apenas um esmerar-se no remo e deixar que o outro “se vire”.

No caiaque duplo, a sincronia dos remos é o mais importante. Não adianta um remar bem e o outro mal. Se um rema e o outro não ajuda, se um rema rápido e o outro devagar, o caiaque afunda. Esse “jogo de forças” sem sincronia faz com que o caiaque vá para o fundo.

O matrimónio é um caiaque para duas pessoas. Se Deus te chamou para o matrimónio, não há outro jeito, é preciso remar em sincronia, é preciso que o casal ande em sintonia. É necessário aprender e, muitas vezes, ensinar. Um ensina o outro, pois é preciso que os dois aprendam. Este é o único modo de levar em frente o caiaque do casamento.

Se tu, mulher, já estás mais adiante no processo da santificação, saba que não adianta sair na frente como na “Corrida de São Silvestre”. A tua vocação é andar no caiaque duplo. É ter sincronia, é ensinar o marido a remar junto.

A tua função é preparar o teu companheiro para que ele também aprenda e entre no ritmo. Tu precisas de começar a ensinar  o teu marido mas devagarinho, treinando bastante, até que ele se habitue e vocês adquiram sincronismo.

Homens, é hora de se deixarem de covardias! Remem com as vossas mulheres, pois elas já remaram demais sozinhas. O barco afundou-se, porque vocês, infelizmente, não tinham assumido as vossas responsabilidades.

Maria foi santa, porque José foi muito santo. Ao mesmo tempo (aí está o bonito), José foi santo, porque Maria foi muito santa.

Como padre, herdei de Deus um caiaque individual e preciso de remar sozinho. Tenho uma comunidade, uma família, mas no meu caiaque preciso de andar só. É assim que Deus me quer. Quem é chamado ao matrimónio está num caiaque a dois e terá a sabedoria de lutar pelo sincronismo. José assumiu esta realidade na sua vida. Não há José sem Maria, e não há Maria sem José.

Homem, é preciso que tenhas Cristo como o teu Senhor. Mulher, a tua responsabilidade é dupla: o teu marido precisa de ser a tua cabeça e a cabeça do teu marido deve ser Cristo.

 Vós que temeis a Cristo, submetei-vos uns aos outros; mulheres, sede submissas aos vossos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é a cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça da Igreja, o Salvador do seu corpo” (Efésios 5,21-23).

Submissão não é subserviência. “Sub + missa” vem de sub + missão = estar debaixo da missão. O marido tem a missão de ser cabeça do lar, e a mulher de ser coração e estar sob a missão do seu marido. Estar “debaixo” não é ser menor, pois quando está sob a missão do esposo, a mulher consegue que o seu lar e o seu casamento sejam o que Deus quer.

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