Como nasce um pai
Na "formação" de um pai, a Bíblia deve ser o suporte
Um dia, ouvi dizer: quando nasce um filho, nasce também um pai. Fiquei a pensar nisto. Por mais vivência e experiência que tinha aos 30 anos, foi a partir do nascimento da primeira filha que me tornei pai.
Uma nova fase começou na minha vida. O trabalho do dia a dia agora exigia também uma jornada extra em casa. Cuidar do bebé era uma novidade para a minha esposa e para mim. Nós desdobrávamo-nos para cuidar dele, e eu enfrentava com muita coragem o primeiro banho, o primeiro corte de unhas e também segurava para a aplicação das vacinas. E assim foi nascendo um pai de primeira viagem.
Três anos depois, chegou a nossa segunda filha. Outra vez me tornei pai, agora com um pouco mais de experiência sobre os cuidados que deveria ter com o bebé, mas certamente um pai novo para esta criança que acabara de nascer.
Tornar-me pai exigiu a busca por conhecimento: livros, palestras, conversas com pessoas que já eram pais há mais tempo. Tudo ajudou na minha formação de agora pai. E a Bíblia, mais uma vez, foi o meu suporte.
Nos Evangelhos, Jesus apresenta Deus como um pai misericordioso. Na parábola do “Filho Pródigo” (Lucas 15, 11-32), Ele mostra como, apesar de todo o sofrimento causado pela separação e pelas decisões erradas do filho mais novo, o pai recebe o jovem de volta com amor e compaixão, dando-nos a entender que, como pais, devemos estar sempre prontos a acolher os nossos filhos com muito amor.