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A Família

A minha filha apaixonou-se. E agora o que faço?

A minha filha apaixonou-se e agora o que faço?

Num piscar de olhos, as nossas crianças transformaram-se em adultos. As conversas na cozinha já não são sobre os “causos” da escola ou do trabalho, mas dos interesses e das atenções que “determinada pessoa” exerce sobre as nossas “crianças”. Basta encontrarem-se com o “felizardo” que todo o ar existente na atmosfera parece desaparecer.

Depois de se enfrentar uma verdadeira bateria de “provas de espera” e orações, felizmente tem-se definido aquele com quem se gostaria de viver a experiência do namoro.

Pensando ter acertado na escolha, esbarra-se noutro detalhe “nevrálgico”: a apresentação à família. Nesses momentos, muitos questionam-se: “Os meus pais precisam de saber que estou a namorar?”

Longe de uma formalidade ou da prática de um hábito, queremos a bênção dos pais em tudo o que estamos a empreender, buscando a parceria e o apoio daqueles que sempre estiveram ao nosso lado e nos ajudaram. A esta altura, os pais já perceberam que o seu “bebé” cresceu.

Qual será a sua verdadeira intenção?

Certamente, muitas dúvidas habitam a mente dos progenitores, tais como: “E se a aparência do pretendente ou o seu modo de se vestir não vier ao encontro das nossas expectativas?”, “Qual será a sua verdadeira intenção?”, “Será que ele trabalha?”, “É uma pessoa responsável?”, “E quanto à sua espiritualidade e idoneidade?”, “Ele manifesta zelo e preocupação para com o nosso ‘tesouro’?”

Estas e muitas outras considerações acredito que sejam tão delicadas para o filho enamorado recebê-las como para os pais avaliarem.

Por outro lado, se os filhos investirem na autoafirmação, poderão colocar em risco a liberdade de viver o momento do namoro. E vivê-lo às escondidas não traria benefício algum.

Por mais ciumentos que os pais, possam ser, vale a pena acreditar na educação investida nos filhos. Uma “ditadura paternalista” pode colocar em risco a cumplicidade existente entre pais e filhos. Mesmo percebendo que o coração de “pai coruja” possa sofrer com as decepções dos enamorados, é preciso deixar que os nossos “tesouros” exercitem a responsabilidade conquistada, valorizando os princípios familiares impressos em suas vidas.

Vale a pena considerar que as grandes e acertadas decisões se conquistam a partir da partilha e da transparência sincera entre as partes envolvidas.

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