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A Família

Os 3 actuais ataques de Satanás contra o matrimónio e a família

 

Os 3 actuais ataques de Satanás contra o matrimónio e a família

 

Temos que nos posicionar nesta batalha!

Na actualidade, são três os principais ataques de Satanás desferidos contra o matrimónio e a família: a ideologia do género, o sexo sem compromisso e a separação e o divórcio. Estes ataques são perigosíssimos, pois atingem o fundamento da criação, a verdade da relação entre o homem e a mulher segundo o desígnio de Deus. E, se o alicerce fundamental da criação é danificado, todo o edifício fica comprometido.

A razão destes ataques ao matrimónio e à família está clara numa carta que a Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, vidente das aparições de Fátima, mais conhecida como Irmã Lúcia, escreveu ao Cardeal Carlo Caffarra, Arcebispo de Bolonha (Itália): “O confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimónio. Não tenha medo, porque qualquer um que trabalhar pela santidade do matrimónio e da família será sempre combatido e contrariado de todos os modos, porque este é o ponto decisivo. No entanto, Nossa Senhora já lhe esmagou a sua cabeça.”                                  

A ideologia de género como ataque ao matrimónio e à família

A princípio, pode parecer estranha a ideia de que a ideologia do género constitui um ataque ao matrimónio e à família. Pois, podemos perguntar: como é que uma ideologia pode pôr em risco instituições sagradas como o matrimónio e a família, consolidadas por séculos na história da humanidade? A resposta é simples: a ideologia do género constitui um grande perigo ao matrimónio e à família porque atinge o fundamento da criação, do desígnio de Deus para a humanidade, desde o princípio: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher” (Gn 1, 27).

A ideologia do género é uma espécie de revolta contra Deus e contra a sua criação, diz a socióloga alemã Gabriele Kuby: “…a Ideologia do Género é a mais radical rebelião possível contra Deus: o ser humano não aceita que é criado homem e mulher, e por isso diz: “Eu decido! Esta é a minha liberdade!” — contra a experiência, contra a Natureza, contra a Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação. É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Género pode capturar o senso comum e tornar-se numa ideologia dominante do nosso tempo.”

Em discurso à Cúria Romana, o Papa Emérito Bento XVI disse que o uso do termo género pressupõe uma “nova filosofia da sexualidade”; e que a “profunda falsidade desta teoria e a tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são óbvias”. Neste discurso, Bento XVI também alertou sobre o perigo que a ideologia do género constitui para a humanidade: “Quando a liberdade para sermos criativos se transforma numa liberdade para nos criarmos a nós próprios, então é o próprio Criador que é necessariamente negado e, em última análise, o ser humano é despojado da sua dignidade enquanto criatura de Deus que tem a Sua imagem no âmago do seu ser.”

O sexo sem compromisso no combate contra o matrimónio e a família

A ideologia do género, aliada ao sexo sem compromisso, que já está presente na sociedade há mais tempo, tornam-se uma mistura explosiva que abala os fundamentos da família e do matrimónio.

Em primeiro lugar, a ideologia do género, enraizada na mente dos jovens e, não raras vezes, das crianças, cria uma revolta contra Deus, contra si mesmos e contra o seu próprio corpo. Estas revoltas, transferem-se para a família, pois, para os ideólogos do género, o ser homem ou mulher é um construtor da sociedade e a família é o principal “agente” neste processo. Esta visão distorcida da realidade causa a falta de diálogo, os desentendimentos, as brigas e as separações nas famílias.

Para piorar ainda mais a desagregação das famílias, a ideologia do género reforça o uso do sexo sem compromisso. Pois, para os seus ideólogos a relação sexual é um direito de todas as pessoas, inclusive dos jovens e das crianças. Se a partir dos anos 60 a “revolução sexual” causou grandes mudanças no comportamento das pessoas, principalmente quanto ao sexo sem compromisso, a teoria ou ideologia do género, que teve a sua origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980, parece que alterou o “ser” das pessoas, se é que isso é possível. Consequentemente, muitas pessoas, de todas as idades, inclusive idosos e crianças, tiveram o seu psiquismo afectado. Algumas destas pessoas, motivadas pelo seu estado psicológico e pelos novos ditames impostos para a sociedade através das escolas e das universidades, da TV e das mídias sociais, dos livros e das revistas, mudaram não somente o seu comportamento sexual, mas também o seu modo de ser, de vestir e até mesmo os seus corpos, para se adequarem ao seu “género” e às suas preferências sexuais.

Elevada ao altar do hedonismo, do sexo sem compromisso, a ideologia do género tornou-se uma grande arma do demónio contra a sacralidade do matrimónio e da família. Consequentemente, aumenta cada vez mais o número dos matrimónios desfeitos e das famílias desestruturadas por causa da ideologia de género e do sexo sem compromisso. A imoralidade sexual, por sua vez, faz com que aconteçam: a gravidez indesejada, a violência doméstica, o estupro, o aborto, a separação de casais. Além disso, surgem os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e as chamadas famílias alternativas, que afrontam o Criador e a sacralidade do matrimónio.

A respeito do aborto, – em exorcismos feitos na Itália pelo Padre Pellegrino Ernetti – Satanás diz através de um possesso: “Foi a minha descoberta mais bela e saborosa! Matar os inocentes em vez dos culpados e homicidas da máfia! Destruo a humanidade e assim termino, antes do nascimento, com os adoradores do vosso falso Deus”. O demônio diz claramente, pela boca do possesso, que o aborto tem como finalidade destruir a humanidade e os cristãos.

A separação e o divórcio como ataque à sacralidade do matrimónio e da família

Deus criou o homem e a mulher para se unirem numa instituição sagrada e indissolúvel, para toda a vida, que é o matrimónio. Por isso, as Sagradas Escrituras dizem que “…o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais do que uma só carne” (Gn 2, 24). Sendo assim, a separação e o divórcio constituem ataques directos de Satanás contra os desígnios de Deus para a humanidade e a sacralidade do matrimónio e da família.

As palavras do demónio – ditas também pela boca de um possesso – são ainda mais surpreendentes em relação ao divórcio e à separação de casais:

 “Foi invenção minha. Reivindico a sua propriedade. É uma das minhas descobertas mais inteligentes. Desta forma, destruo a família e a sociedade, onde sou adorado como verdadeiro rei do mundo. O sexo… o sexo. Não deis ouvidos àquele homem [Jesus] pendurado na cruz que não vos dá nada. O verdadeiro prazer somente eu vos dou com o sexo livre. O meu reino é sobretudo a liberdade do prazer sexual, com o qual reino sobre a terra”.

Portanto, não tenhamos dúvidas de que a ideologia do género, o sexo sem compromisso e a separação e o divórcio são armas usadas na batalha de Satanás contra a sacralidade do matrimónio e da família e, em última instância, contra o próprio Deus. Entretanto, não tenhamos medo, pois, como disse a Irmã Lúcia, a Virgem Maria já esmagou a cabeça da Serpente. Além disso, a própria Virgem de Fátima nos garantiu: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!” Sendo assim, da nossa parte, temos apenas que nos posicionar nesta batalha espiritual. Como valorosos filhos, servos e escravos de Nossa Senhora, façamos orações, penitências e sacrifícios pelos pecadores, para que se convertam e escapem das garras de Satanás.

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