Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Confissão

Exame de consciência

Exame de consciência

Para pensares: A confissão é um sacramento e por isso é preciso preparares-te bem.
Evita conversar ou distrair-te. Coloca-te na presença de Deus e pede o auxílio do Espírito Santo para fazeres bem o teu exame de consciência.
Depois aproxima-te do confessor (que representa Cristo) com confiança e humildade. Sem rodeios confessa os teus pecados chamando-os pelo nome, sem citar nomes de pessoas ou entrando em detalhes desnecessários nem mesmo omitindo coisas importantes.

Há quanto tempo eu não me confesso?

Para com Deus:

Amei o Senhor procurando conhecê-lo e servi-lo? Duvidei de Deus, duvidei da minha fé? Deixei de esperar em Deus colocando a minha confiança somente nas minhas ideias, nas coisas ou nas pessoas? Quis salvar-me sozinho, esperando somente nas minhas capacidades ou virtudes? Fui indiferente e ingrato para com Deus? Hesitei em responder à vontade divina? Revoltei-me contra Deus? Passei a viver como se Ele não existisse, me amasse e cuidasse de mim? Prestei culto de adoração ao pecado e aos ídolos deste mundo?

Rezei com perseverança, assiduidade e devoção? Cumpri os votos e promessas que fiz ao Senhor? Fui supersticioso (acreditei em horóscopos, amuletos, etc.)? Pratiquei a adivinhação, o espiritismo e a magia? Coloquei Deus à prova? Pratiquei sacrilégio (profanei ou tratei indignamente os sacramentos ou lugares sagrados?) Invoquei o nome de Deus com desrespeito ou em vão? Disse blasfémias ou lancei pragas em nome de Deus? Fiz juramentos falsos? Respeitei o domingo como dia do Senhor (dia de descanso, de oração e de fraternidade?) Participei integralmente da celebração eucarística com atenção e devoção? Participei na Santa Missa nos dias santos?

Para com o próximo e para consigo mesmo:

Amei, honrei e respeitei os meus pais e todos aqueles que possuem autoridade sobre mim? Dialoguei, ajudei verdadeiramente estas pessoas de modo a não me tornar um peso para elas? Fui arrogante e desobediente? Amei, ajudei e busquei o bem dos meus filhos e dos que dependem de mim? Fui arrogante e autoritário com eles? Usei da minha autoridade para me promover ou para simplesmente os manipular? Procurei tomar consciência dos valores a serem vividos na política e na sociedade de modo a participar na transformação do mundo?

Matei alguém? Pratiquei o aborto, desejei a morte de alguém? Tentei o suicídio? Esqueci que a vida é dom de Deus e que eu sou administrador e não dono da minha vida? Dei escândalo, isto é, dei mau exemplo levando os outros a pecar (com as minhas palavras, as minhas atitudes, o meu jeito de vestir, de falar? Cuidei da minha saúde e da saúde dos outros? Fui vaidoso? Exagerei na comida ou estraguei a minha saúde com o álcool, com o fumo? Usei drogas (o que é falta grave)? Respeitei e amei os doentes, os mais fracos, os necessitados e pobres? Fiz distinção das pessoas?

Discriminei as pessoas por serem de outra cor, por serem de outra religião ou por pensarem de modo diferentes ou por serem pobres ou marginalizadas? Perdoei sinceramente a quem me ofendeu? Guardei mágoas, ressentimentos? Julguei os outros pela aparência? Cultivei antipatias? Desprezei alguém? Usei de agressividade e desrespeito com os outros? Fui agressivo, arrogante, intolerante, mal-educado? Cultivei a ira, o ódio? Falei mal das pessoas (especialmente das ausentes) em vez de conversar com a pessoa interessada? Caluniei alguém? Disse mentiras? Procurei dialogar em vez de discutir?

Procurei ouvir as pessoas? Aceitei as críticas construtivas? Exibi-me, quis aparecer? Procurei o aplauso ou o reconhecimento dos outros? Tentei ajudar os outros com o meu conselho, com as minhas atitudes concretas de ajudas (materiais e espirituais) possíveis? Fui apegado a coisas materiais? Idolatrei o dinheiro? Roubei, furtei ou desviei dinheiro ou bens materiais a que não tinha direito? Falei mal das pessoas, humilhei-as? Respeitei os bens do próximo (as suas coisas materiais, as suas virtudes e as capacidades, as pessoas que estão junto delas?), tive inveja, cobicei os bens do próximo?

Cumpri com responsabilidade e dedicação os meus deveres (profissionais, de estudante)? Fui preguiçoso, ocioso, acomodado? Respondi positivamente e vivi a minha vocação (o convite que Deus me fez)? Guardei a castidade do meu corpo e a pureza da minha alma? Cultivei deliberadamente pensamentos impuros e que desonram a sexualidade querida por Deus? Olhei de modo indecente ou cobiçoso as mulheres ou homens? Vi revistas ou assisti a programas pornográficos?

Pratiquei a masturbação? Tive namoros indecentes, com carícias exageradas ou intimidades que não são lícitas para namorados e noivos? Namorei sem compromisso só para me satisfazer com o outro? Pratiquei sexo usando crianças? Usei de métodos anti-conceptivos condenados pela Igreja? Fui fiel ao meu esposo (a) em olhares, atitudes, pensamentos, comportamentos? Acolhi com fé e amor os filhos que Deus me envia?

- Após fazeres o teu exame de consciência, procura um sacerdote, sem medo, e deixa-te ser acolhido, envolvido totalmente na misericórdia de Jesus que não te condena, mas que te acolhe e te levanta para recomeçares de novo a vida.
Depois da confissão: escuta atentamente os conselhos do confessor e responde com sinceridade as perguntas que ele eventualmente te fizer.

Reza em seguida o acto de contrição.

ACTO DE CONTRIÇÃO:

MEU DEUS, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido e com o auxílio da vossa graça proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Ámen.

Ou

- Meu Deus, porque sois tão bom; tenho muita pena de Vos ter ofendido; ajudai-me a não tornar a pecar.


Recebe a absolvição (o perdão que o sacerdote te dará em nome de Deus).

A seguir, não te distraias, nem vás conversar. Coloca-te em oração e cumpre a penitência mandada pelo sacerdote. Depois agradece a Deus porque Ele foi misericordioso e bondoso para contigo, perdoando mais uma vez os teus pecados.

DEIXAI-VOS RECONCILIAR COM DEUS

“Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”. (São João 20,23)

O Sacramento da Confissão ou penitência é realmente fonte de cura e libertação dos corpos e das almas. Através dos Sacramentos Jesus continua pela Igreja a ministrar o Seu poder salvador aos homens, pois a igreja é o grande sacramento no mundo, sinal da salvação, da cura e da libertação dos homens e mulheres, que através do pecado estão cativos, mas a misericórdia de Deus é eterna e não se deixa vencer em generosidade. O AMOR DE DEUS CURA E LIBERTA ATRAVÉS DO PERDÃO SACRAMENTAL!

O que diz a Igreja: Catecismo da Igreja Católica:

S.6.21.5 Sacramentos de cura

§1420 Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos “em vasos de argila” (2Cor 4,7). Agora, ela ainda se encontra “escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). Estamos ainda na “nossa morada terrestre”, sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado.

§1421 O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo, quis que a sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, também junto dos seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.

S.6.21.9 Sacramentos que perdoam os pecados

§977 Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Baptismo: “Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for baptizado será salvo”. (Mc 16,15.16).

§987 “Na remissão dos pecados, os presbíteros e os sacramentos são meros instrumentos dos quais nosso Senhor Jesus Cristo, único autor e dispensador da nossa salvação, se apraz em se servir para apagar as nossas iniquidades e dar-nos a graça da justificação”.

Uma senhora que há cinco anos estava escrava de uma situação, pois não tinha coragem de se confessar, até tentou, mas quando chegava diante do sacerdote não conseguia, pois tinha vergonha. Mas confessou-se e quando se confessava chorava e dizia: “Estou a experimentar a cura e a libertação que é algo muito diferente, é como se um  grande nó estivesse a descer na minha garganta e um peso fosse tirado das minhas costas!”. Se ela soubesse que seria tão bom e grande a libertação, ela teria enfrentado isto antes, pois pecado que não é perdoado é pecado que não é confessado.

Um jovem tinha um vício que conseguiu banir quando encontrou Jesus através do grupo de jovens e neste grupo descobriu também a graça da confissão: o seu director até de noite lhe atendia as suas confissões. Foi uma grande terapia de cura, confissão e aconselhamento. Hoje, embora vigilante sobre o assunto, está livre. Foram gotas de cura interior que recebia em cada confissão, sem falar da formação e do Dom da Fortaleza que recebia depois de assumir as próprias fraquezas.

Oração para invocar o Espírito Santoa pedir a graça de um coração contrito, arrependido

Vem Espírito Santo e ilumina a minha consciência e prepara o meu coração para fazer uma boa confissão, não quero esquecer nada e muito menos ficar com respeito humano ou com medo de Deus, vergonha dos meus pecados. Na confissão Jesus misericordioso está de braços abertos para me acolher como um filho pródigo e perdoar todos os meus pecados, lavar com o Seu sangue e curar as minhas feridas. Maria encaminha os meus passos para experimentar a cura e a libertação através da confissão. Amém.

Confissão:

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós irmãos que eu pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós irmãos, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.

Que pecado é mais difícil de combater?

"Se reconhecermos os nossos pecados, Deus está aí, fiel e justo para nos perdoar e para nos purificar de toda iniquidade" (I Jo 1,9). Superar o pecado é uma luta que travamos todos os dias. O mundo oferece-nos milhares de tentações desde que acordamos.

Qual o pecado mais difícil de combater no dia-a-dia?

"Filho, pecaste? Não o faças mais. Mas ora pelas tuas faltas passadas, para que te sejam perdoadas. Foge do pecado com se foge duma serpente; porque, se dela te aproximares, ela te morderá. Os seus dentes são dentes de leão, que matam as almas dos homens. Todo o pecado é como uma espada de dois gumes: a chaga que ele produz é incurável. O ultraje e a violência destroem as riquezas. A mais rica mansão arruína-se pelo orgulho; assim será desenraizada a riqueza do orgulhoso. A oração do pobre eleva-se da sua boca até aos ouvidos (de Deus), (e Deus) apressar-se-á em lhe fazer justiça. Aquele que odeia a correcção segue os passos do pecador, aquele que teme a Deus volta ao seu próprio coração. De longe é conhecido o poderoso de linguagem insolente, mas o homem sábio sabe como se descartar dele" (Eclo 21, 1-8).

Às vezes, durante a confissão, tentamos tirar uma das máscaras, mas acontece, em geral, que só conseguimos tirar parte dela. Assim lutamos connosco mesmos e, embora o confessor procure ajudar-nos, não pode substituir-se a nós. É o penitente quem tem de confessar-se e não o confessor. Este tem de respeitar a nossa liberdade. A luta interior, relacionada com o tirar da máscara, pode constituir uma prova difícil.
Há quem fracasse com frequência neste ponto. Um dia, porém, quando com confiança se abrirem à Misericórdia divina, desvendarão, já sem qualquer respeito humano, a verdade acerca de si mesmos e confessarão, abertamente, que são pecadores.
O Sacramento da Reconciliação tornar-se-á, então, para eles, um verdadeiro toque de Deus.
Não tenhas medo da confissão.
Não te esqueças que a melhor confissão é aquela em que desvendas com confiança o abismo da tua miséria.
Não tenhas medo: o sacerdote não vai fugir assustado com os teus pecados.
E mesmo que fugisse, Deus não ia deixar de amar-te. A Deus não deves temer.
Ele sabe muito bem o que guardas no teu íntimo. Aqui, trata-se apenas de quereres ser como o publicano e de, confiando na Misericórdia divina, quereres conhecer que espécie de vaso és.

 

Catequese sobre o Sacramento da Confissão

Para viver uma boa confissão

1. O QUE É A CONFISSÃO?
Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados dos seus pecados e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.
 
2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA?
O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: "Depois Jesus soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23).
 
3. A IGREJA TEM A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA?
Sim, a Igreja tem esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18,18). 
 
4. POR QUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO A UM HOMEM IGUAL A MIM?  
Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida aos seus filhos; e como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc. 
 
5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM?  
Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com frequência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros" (Tg 5,16 ).
  
6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO?
Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições:
a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus;
b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo;
c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, converter-se;
d) confissão objectiva e clara a um sacerdote;
e) cumprir a penitência que o padre nos indicar.
 
7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO?
Dizer o tempo transcorrido desde a última confissão. Acusar os seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Falar resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém, se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo (por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu o aborto). 
 
8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA, SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS?
Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à Misericórdia Divina. Quem a pratica comete um pecado grave de sacrilégio.
 
9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR?
Somos obrigados a confessar todos os pecados graves (mortais). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves (veniais) para exercitar a virtude da humildade.
  
10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES (MORTAIS) E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS?
São ofensas graves a Deus ou ao próximo. Eles apagam a caridade no coração do homem e o desviam de Deus. Quem morre em pecado grave (mortal) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme diz a Escritura: "Há pecado que leva à morte" (1Jo 5,16b).
 
11. O QUE SÃO PECADOS LEVES (ou também chamados de VENIAIS)?
São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda a iniquidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" (1Jo 5, 17).
 
12. ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES
São pecados graves, por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre, o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros.
  
13. TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO?
Merece a condenação eterna. Porém, somente Deus, que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa, pode julgar.
 
14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO?
Para que haja pecado grave (mortal) é necessário:
a) conhecimento, ou seja, a pessoa deve saber, estar informada que o acto a ser praticado é pecado;
b) consentimento, ou seja, a pessoa tem tempo para reflectir, e escolhe (consente) cometer o pecado;
c) liberdade, isto é, significa que somente comete pecado quem é livre para fazê-lo;
d) matéria, ou seja, significa que o acto a ser praticado é uma ofensa grave aos Mandamentos de Deus e da Igreja.
Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os Mandamentos de Deus.
15. SE ME ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE?
Se esquecestes realmente, o Senhor perdoou-te, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote na próxima confissão.
 
16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO?
Não sentir peso na consciência (remorso) não significa que não tenhamos pecado. Se cometemos livremente uma falta contra um Mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais (por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas o seu pecado é muito grave).
  
17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA?
O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, a fim de se preparar para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda a vez que cometemos um pecado mortal.
 
18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE?
Toda a confissão apaga completamente os nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. E dá-nos a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta os nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demónio na nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Exercita-nos na humildade e faz-nos crescer em todas as virtudes.
 
19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO?
Se somos conhecidos do nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo o caso, antes de te confessares conversa com o sacerdote sobre a tua dificuldade. Ele usará de caridade para que a tua confissão seja válida sem te causar constrangimentos. Lembra-te: o sacerdote está no lugar de Jesus Cristo!
 
20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FIM DA CONFISSÃO?
A penitência proposta no fim da confissão é uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

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