Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Confissão

Como fazer uma boa confissão?

 

Como fazer uma boa confissão?  

A confissão é um sacramento de cura

Cada vez mais pessoas buscam a cura da alma, e têm também encurtado o tempo de uma confissão para outra. Mas é preciso estar atento, pois não basta confessar-se várias vezes, é preciso confessar-se bem.

Confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar, significa assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados, os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.

Podemos dizer que são necessários quatro passos.

No primeiro, a pessoa deve fazer oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a caminhada da última confissão até ao presente; depois, ir ao sacerdote e confessar-se. Após a confissão, cumprir a penitência.

Então, o primeiro passo é rezar, orar a Deus pedindo um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas falta o arrependimento. A oração será o pedido a Deus para que se convença do mal e se arrependa.

Segundo passo: é importante fazer um bom exame de consciência, ou seja, fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. É preciso dizer que pecado confessado, é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se tens dificuldade, medo ou vergonha de te confessar, faz o seguinte: toma nota dos teus pecados. Isto ajudará muito a ti e ao sacerdote.

O terceiro passo: buscar um sacerdote católico, ligado à Igreja Católica Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.

Não te preocupes: “O que é que o padre vai pensar de mim?” ou “O padre é pecador como eu!” O padre não vai ficar a pensar nisso. Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano. Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder aos outros apóstolos até chegar aos de hoje.

Por que nos confessamos?

Porque acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e independente da sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa fica perdoada.

O quarto passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pede para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalma-te! A confissão é válida. Faz tu uma oração e tem atitudes de um cristão, ou seja, retoma a vivência dos mandamentos, vive a vida perguntando-te como Jesus faria se estivesse no teu lugar.

A confissão é uma bênção, por isso não a banalizes, não a trates de qualquer forma. Examina a tua consciência, confessa-te e propõe não mais pecar. Sê firme contigo mesmo e tem atenção às brechas que deixas ao inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar, qualquer um se torna presa fácil.

Faz a tua oração pessoal, vai à Missa e reza o terço, se possível, em família. Vigia. Sobretudo, lembra-te que não basta confessar-se várias vezes, é preciso confessar-se e romper com o pecado, ir eliminando algum pecado. Com a graça de Deus, segue em frente e tem a santidade como meta.

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