Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Confissão

O que fiz era pecado ou não?

 

 

E agora, preciso de me confessar? O que fiz era pecado ou não? 

 

Como podemos adquirir a consciência do pecado?

 

Em estado de graça, estaremos tão somente nas mãos de Deus. E este estado de graça alcança-se por meio da consciência do pecado, a sua matéria, as suas consequências e o mais profundo arrependimento e compromisso com Deus de não tornar a cometê-lo.

 

O que fazer quando ainda há dúvidas?

 

Santo Afonso Maria de Ligório dá uma regra: se a pessoa se examinou e não chegou a uma conclusão, por não conhecer suficientemente a si ou pela confusão do dia a dia, o discernimento, se houve pecado ou não por pensamento ou atitude, vai por presunção. Presume-se que se a pessoa que sempre comete um determinado pecado está na dúvida se consentiu ou não após ter tido plena advertência, quase que, invariavelmente, pode assumir que consentiu. Se for um pecado que não se costuma cometer habitualmente, e está na dúvida, quase sempre é porque não consentiu. Relaxe!

 

Agora, se se trata de uma ação que ainda não foi cometida e se está em dúvida se essa ação é pecaminosa ou não, há uma regra moral que diz que não se pode agir na dúvida. Se se age na dúvida, seria o mesmo que cometer o erro que se está em dúvida ou não. Assim como um caçador que vai caçar algum animal lícito e, durante a caçada, algo se move por detrás de um arbusto. Se no local há a possibilidade de ser tanto um animal quanto um ser humano, se ainda assim ele atira, moralmente seria o mesmo que ter matado uma pessoa.

 

Prudência nas atitudes

 

Este cuidado gera prudência, a regente das demais virtudes. Se não tem certeza, é melhor certificar-se primeiro para depois agir, se não, você expõe-se ao mal e ao erro. Busque o conselho.

 

Praticamente, toda a dúvida tem solução, desde que se estude ou busquem pessoas que são capazes de resolver o caso. Claro que você deve procurar pessoas moralmente exemplares! Como também é possível estudar e procurar a solução em bons livros de moral. Em todo caso, se a dúvida se mostra insolúvel, a regra é a seguinte: tratando-se de um dano grave a alguém, um caso de vida ou morte, ou a invalidade de um sacramento, não se pode agir!

 

Se, no entanto, for algo de menor gravidade, após ter pesquisado, pedido conselho e ajuda, estudado por conta própria, e nem as melhores cabeças e santos da história trouxeram uma solução completa sobre essa situação específica, não caindo dentro da gravidade citada acima, a pessoa está livre para agir, pois onde não há uma lei que regula, não há a maldade. Não se pode tentar seguir uma lei que não existe.

 

Sabedoria

 

Uma situação assim é muito difícil de surgir. Foram, pelo menos, dois mil anos de evolução de teologia moral na Igreja para que, com uma busca minuciosa e sincera, se possa encontrar uma solução para os problemas. Tem que correr atrás, porque a resposta existe.

 

O facto de não saber julgar tecnicamente um acto não tira a advertência moral do coração.

 

A pessoa acostumada a agir na dúvida está longe da prudência e da sabedoria. Não se pode ficar contando com o acaso. Repito: quando agimos na dúvida, estamos cometendo o pecado do qual é matéria da dúvida.

 

Justamente, a dúvida é uma maravilhosa oportunidade de crescer na prudência, pois vamos aprender ao máximo, para cada vez agir melhor.

Regressar