Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

10 Mandamentos

Os Dez Mandamentos

1° - AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS
2° - NÃO INVOCAR O SANTO NOME DE DEUS EM VÃO
3° - SANTIFICAR OS DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
4° - HONRAR PAI E MÃE
5° - NÃO MATAR
6° - GUARDAR CASTIDADE NAS PALAVRAS E NAS OBRAS
7° - NÃO ROUBAR
8° - NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO
9° - GUARDAR CASTIDADE NOS PENSAMENTOS E NOS DESEJOS
10° - NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

Como saber se estou a desobedecer a Deus?

Deus deixou-nos algumas regras entregues a Moisés, sinais para seguirmos. As regras, as leis existem para facilitar a nossa vida. Quais são essas leis?


OS DEZ MANDAMENTOS
São as leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos a seguir a Sua vontade e desta forma Lhe estamos a obedecer.

OS DEZ MANDAMENTOS são normas para a conduta humana. São prescrições morais resumidas em dez itens. Os mandamentos são força libertadora, em vez de ser coisa que aprisiona. Na medida em que tu tens um indicador para seguir, evitas cometer erros que te afastam do plano de Deus. O que Deus manda, torna-o possível pela Sua graça.

OS DEZ MANDAMENTOS descrevem as exigências do amor de Deus e do próximo: Os três primeiros referem-se aos deveres do homem para com Deus, e podem ser resumidos em: "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Os outros sete mandamentos referem-se ao amor ao próximo. E resumidos assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31).

Entendendo os Dez Mandamentos

Os Dez Mandamentos não visam somente melhorar o comportamento individual, mas querem atingir a situação do povo, para ser um povo livre e fraterno. Os Dez Mandamentos são a Constituição do Povo de Deus, em vista a uma sociedade justa e igualitária.

Cada mandamento quer combater uma das causas que fazia o povo sofrer a opressão do Egipto, e quer mostrar o que o povo deve fazer para se manter verdadeiramente livre. Para entender todo o sentido dos Dez Mandamentos é fundamental ver como Jesus observou e explicou a Lei. Jesus não veio tirar ou modificar os mandamentos, mas dar-lhe sentido pleno.
Jesus prometeu: " Quem praticar os mandamentos e os ensinar, será considerado grande no Reino do Céu" (Mt 5, 17-20).

Vamos falar de cada um dos DEZ MANDAMENTOS ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Há divergências entre as diversas religiões, pois algumas delas não aceitam Cristo como O SALVADOR e ainda esperam pelo Messias que ainda virá, outras porém baseiam-se nos textos e palavras exactamente como estão nas Escrituras, sem qualquer interpretação ou actualização e não entendendo os ajustes que o próprio Jesus Cristo efectuou, mas nós católicos devemos seguir e catequizar a todos ensinando as leis gravadas por Deus nas tábuas de pedra que entregou a Moisés no Monte Sinai.

Estas são as leis de Deus que devem ser seguidas e ensinadas pelos Cristãos Católicos. Eis os mandamentos de Deus:

1° ADORAR A DEUS E AMÁ-LO SOBRE TODAS AS COISAS (Ex 20,2-5)

"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forcas" (Dt 6,5).

O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nele e a amá-lo acima de tudo.

"Adorarás o Senhor teu Deus" (MT 4,10). Adorar a Deus, orar-Lhe, oferecer-Lhe o culto que Lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que Lhe foram feitos. São os actos da virtude de religião que relevam da obediência ao primeiro mandamento. O dever de prestar um culto autêntico a Deus incumbe ao homem, tanto individualmente como em sociedade.

O homem deve poder professar livremente a religião, tanto em particular como em público. A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela mostra-se particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia.

A acção de tentar a Deus, em palavras ou em actos, o sacrilégio, a simonia, são pecados proibidos pelo primeiro mandamento. Enquanto rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento.

Este mandamento encontra-se na Bíblia assim: "Não terás outros deuses além de mim! Não farás para ti imagens, com semelhança alguma... não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás..." (Ex 20,3-6). No Egipto, na "casa da escravidão", a religião dos deuses era usada para reforçar o sistema e o poder do faraó. Ele fazia grandes estátuas e templos para impressionar o povo e mandava que o povo dobrasse os joelhos diante dele próprio, como se fosse um deus.

Este mandamento, portanto, quer combater esta situação, convidando o homem a crer em Deus, a esperar Nele e a amá-lo acima de tudo.
O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Além disso, o uso de imagens de santos iguala-se ao uso dado às fotografias dos nossos entes queridos. Não contraria o primeiro mandamento.


2° NÃO INVOCAR O SANTO NOME DE DEUS EM VÃO (Ex 20,7)

"Senhor nosso Deus, quão poderoso é o teu nome em toda a terra"( Sl 8.11).

O segundo mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é santo.

O segundo mandamento proíbe todo o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfémia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.

O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira. O perjúrio é uma falta grave contra o Senhor, sempre fiel às suas promessas.

"Não jurar nem pelo Criador, nem pela criatura, se não for com verdade, necessidade e reverência".

No Baptismo o cristão recebe o seu nome na Igreja. Os pais, os padrinhos e o pároco cuidarão que lhe seja dado um nome cristão. O patrocínio de um santo oferece um modelo de caridade e garante a sua oração. O cristão começa as suas orações e as suas acções pelo sinal-da-cruz "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém" Deus chama cada um pelo seu nome.

Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus.

 

3° SANTIFICAR OS DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA (Ex 20,8-11)

"Guardarás o dia de sábado para santificá-lo"( Dt 5,12). "No sétimo dia se fará repouso absoluto em honra do Senhor" (Ex 31,15).

O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. A Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no oitavo dia, que é correctamente chamado dia do Senhor, ou domingo.

No domingo e noutros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa, evitando as actividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo.

A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e de lazer suficiente para lhes permitir cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa. Todo o cristão deve evitar de impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor.

"O domingo... deve ser guardado em toda a igreja como o dia de festa por excelência ". No domingo e noutros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa e das celebrações litúrgicas.


4° HONRAR PAI E MÃE (Ex 20,12) e os outros legítimos superiores
"Honra teu pai e tua mãe"
(Dt 5.I6; Mc 7,8).

"Filhos, obedecei aos vossos pais, no Senhor, porque isto é justo. Este é o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6,1-3).

De acordo com o quarto mandamento, Deus quis que, depois dele, honrássemos os nossos pais e os que ele, para nosso bem, investiu de autoridade. A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos.

Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Têm o dever de prover em toda a medida do possível as necessidades físicas e espirituais dos seus filhos. Os pais devem respeitar e favorecer a vocação dos seus filhos, ensinando que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.

"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."

Lembrem-se e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus. A autoridade pública deve respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana e as condições de exercício da sua liberdade.

É dever dos cidadãos trabalhar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando contrárias às exigências da ordem moral. "É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens "(Act 5,29)

Toda a sociedade baseia os seus juízos e a sua conduta numa visão do homem e do seu destino. Sem as luzes do Evangelho a respeito de Deus e do homem, as sociedades facilmente se tornam totalitárias.


5° NÃO MATAR (Ex 20,13), nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo

"Deus tem em seu poder a alma de todo o ser vivo e o espírito de todo o homem carnal" (Job 12,10). Toda a vida humana, desde o momento da concepção até à morte, é sagrada porque a pessoa humana foi criada por si mesma à imagem e á semelhança do Deus vivo e santo.

A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a acção criadora de Deus, e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém em nenhuma circunstância pode reivindicar para si o direito de destruir directamente um ser humano inocente.

O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. A proibição de matar não ab-roga o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de prejudicar. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum.

Desde a concepção a criança tem o direito á vida. O aborto directo, isto é, o que se quer como um fim ou como um meio, é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. O embrião deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, deve ser defendido na sua integridade, como qualquer outro ser humano.

A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador.

O suicídio é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. E proibido pelo quinto mandamento. O escândalo constitui uma falta grave quando por acção ou por omissão leva deliberadamente o outro a pecar.

Por causa dos males e injustiças que toda a guerra acarreta, devemos fazer tudo o que for razoavelmente possível para evitá-la.

A igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor". A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e aos seus princípios universais constituem crimes.

"A corrida armamentista é a praga mais grave da humanidade, que lesa intoleravelmente os pobres".

"Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).


6° GUARDAR CASTIDADE NAS PALAVRAS E NAS OBRAS

Não pecar contra a castidade (Ex 20,14). "O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano".

Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a um e outro. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar a sua identidade sexual.

Cristo é o modelo da castidade. Todo o baptizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo o seu estado de vida próprio. A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal.

Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.

A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar o seu casamento indissolúvel. A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.

A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo: a esterilização directa ou a contracepção).

O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.


7° NÃO FURTAR (Ex 20,15), nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo

"Não roubarás"(Dt 5,19). "Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10).

O sétimo mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade da administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho dos homens. Os bens da criação são destinados a todo o género humano. O direito à propriedade privada não abole a destinação universal dos bens.

O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado.

A lei moral proíbe os actos que, visando fins mercantis ou totalitários, conduzem à servidão dos seres humanos, à sua compra, venda e troca como mercadorias.

O domínio concedido pelo Criador sobre os recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser separado do respeito às obrigações morais inclusive para com as gerações futuras.

Os animais são confiados à administração do homem que lhes deve benevolência. Podem servir para justa satisfação das necessidades do homem.

A Igreja emite um juízo em matéria económica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem. Preocupa-se com o bem comum temporal dos homens em razão da sua ordenação ao Sumo Bem, no fim último.

O próprio homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida económica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos de facto cheguem a todos, conforme a justiça e com a ajuda da caridade.

O valor primordial do trabalho depende do próprio homem, que é o seu autor e destinatário. Através do seu trabalho, o homem participa da obra da criação. Unido a Cristo, o trabalho pode ser redentor. O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto ao chamamento de Deus.

A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)


8° NÃO LEVANTAR FALSOS TESTEMUNHOS (Ex 20,16), nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo

"Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo" ( Ex 20,16).

Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24).

A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não se deve "envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor" (2Tm 1,8) em actos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.

Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Esta proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha do seu Deus, que é e quer a verdade.

O respeito à reputação e à honra das pessoas proíbe toda a atitude ou palavra de maledicência ou calúnia. A mentira consiste em dizer o que é falso com a intenção de enganar o próximo, que tem direito à verdade.

Toda a falta cometida contra a verdade exige reparação. A regra de ouro ajuda a discernir, nas situações concretas, se convém ou não revelar a verdade àquele que a pede.

"O sigilo sacramental é inviolável". Os segredos profissionais devem ser guardados. As confidências prejudiciais a outros não devem ser divulgadas. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça. É conveniente que se imponham moderação e disciplina no uso dos meios de comunicação social.

As artes, mas sobretudo a arte sacra, têm em vista, "por natureza, exprimir de alguma forma nas obras humanas a beleza infinita de Deus e procuram aumentar o seu louvor e a sua glória na medida em que não tiverem outro propósito senão o de contribuir poderosamente para encaminhar os corações humanos para Deus".


9° GUARDAR CASTIDADE NOS PENSAMENTOS E NOS DESEJOS

Não desejar a mulher do próximo” (Ex 20,17). "Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso, já cometeu adultério com ela no seu coração" (Mt 5,28).

O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal. A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança.

A pureza do coração permitirá ver a Deus e permite desde já ver todas as coisas segundo Deus. A purificação do coração exige a oração, a prática da castidade, a pureza de intenção e do olhar.

A pureza do coração exige o pudor que é paciência, modéstia e discrição. O pudor preserva a intimidade da pessoa.


10° NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Ex 20,17)

"Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração"(Mt 6,21).

O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e do seu poder.

A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem, e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício capital. O baptizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina.

Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito e seguem os seus desejos.

O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração ".

Eis o verdadeiro desejo do homem: "Quero ver a Deus". A sede de Deus é saciada pela água da Vida Eterna.


ESTUDA E PRATICA OS DEZ MANDAMENTOS!

SÊ UM CRISTÃO FELIZ!

 

Os Mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade

Quando se visita um judeu ortodoxo, as portas da sua casa estão marcadas com os mandamentos.

Deus quer, no dia de hoje, gravar os mandamentos no teu coração.

O 1° mandamento é: "Amarás o Senhor teu Deus com toda a tua força e com toda a tua alma". E não só no teu coração, mas no coração dos teus filhos, de toda a tua família e em toda a tua casa. Nós, hoje, precisamos marcar as nossas portas com o sinal da salvação e reservar o nosso lar para o Senhor, pois não permitiremos que o inimigo entre nos nossos lares.

Mas para que os mandamentos do Senhor tenham efeito na nossa vida, precisamos de ouvir a voz e a vontade de Deus. É necessário ouvir, pois a Palavra de Deus é luz para os nossos passos, é libertação. E quem quer ser liberto precisa de ouvir a vontade do Todo-poderoso. E quem ouve a Palavra de Deus é semelhante a um homem sábio.

Quando entramos numa livraria, vemos que as prateleiras estão lotadas de livros de "autoajuda". Todos procuram ajuda, mas, na verdade, procuram sabedoria. E o homem sábio é aquele que firma a sua casa no Senhor. Tu só serás feliz se praticares a Palavra de Deus. Ouvindo-a [a Palavra de Deus], precisamos de ter a intenção de praticá-la.

Há uma passagem bíblica que diz que um pai tinha dois filhos. Chamou o primeiro e disse-lhe: "Filho, vai trabalhar na minha vinha". E ele respondeu dizendo que “sim”, mas não foi. O pai chamou o segundo, mas este respondeu que “não”, mas acabou indo. Qual deles obedeceu ao pai? O segundo, porque fazer a vontade de Deus Pai. Muitas vezes, não implica fazê-la com a boca, mas obedecê-la com o coração.
Os mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade. Quando nos afastamos dos caminhos do Senhor perecemos.

Santo Agostinho, no início da sua conversão, não conseguia dar passos, porque para tudo ele dizia: "Vou fazer amanhã". E quando ele se deu conta de que era necessário não deixar para amanhã, mas sim, fazer naquele exacto momento, ele viu que era possível caminhar.
Conversão é agarrar o Reino de Deus, é decisão. O jovem rico encontrou o maior tesouro e Jesus só lhe pediu que desprezasse tudo por causa d'Ele. E a Palavra diz que o rapaz foi embora triste. E tudo porque ele não foi capaz de deixar tudo por causa de Jesus Cristo.

Perguntaram ao Senhor o que era necessário para entrar no Reino de Deus e Ele disse que era necessário ser como criancinhas, porque elas são desapegadas. O que nos salva é abandonar tudo como uma criança. Até quando vamos dizer "Amanhã, amanhã..."? Por que não agora!?

Recomecemos agora mesmo, uma vida nova. E entreguemos as rédeas dela nas mãos de Deus.





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