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A Família

As fases das descobertas das diferenças sexuais

 

As fases das descobertas das diferenças sexuais  

Como podemos observar, a sexualidade está impressa no ser humano desde a sua concepção. No entanto, é aos poucos que a criança vai tomando consciência das diferenças sexuais. Isto ocorre por volta dos três anos de idade, quando ela começa a descobrir as diferenças anatómicas existentes entre o homem e a mulher, como também percebe as diferenças entre o comportamento masculino e o feminino e as suas atitudes peculiares.

O despertar para as diferenças suscita na criança a curiosidade sobre o porquê e o para quê das diferenças sexuais e, assim, começam as perguntas que desconcertam a maioria dos pais: de onde viemos, como nascemos, como fomos colocados dentro da barriga da mãe, por que é que a mãe tem seios grandes, por que é que a menina não tem pénis, entre outras perguntas.

Os pais precisam de dar educação sexual aos filhos

Muitos pais desavisados preocupam-se com tais perguntas, achando-as precoces demais, espantam-se com isto e não percebem que este não é o único assunto que interessa à criança, mas também é algo que a preocupa, visto que essa é a fase da descoberta do mundo e também da sexualidade.

O desejo de conhecer leva a criança a ficar atenta a tudo. Olha com atenção para as características dos outros quando estão nus, querem tocar para sentir a diferença (pois exploram com as mãos); assim como exploram o próprio corpo, tocando nos seus órgãos genitais, e encontram prazer nesta manipulação. E se esta for uma das únicas formas de prazer da criança, pode se tornar um vício.

Portanto, é preciso saber lidar com esta situação: tirando com delicadeza a mão da criança dos seus genitais, dizendo-lhe que pode se magoa e reafirmando a função desse órgão. Talvez o mais importante seja proporcionar à criança momentos prazerosos na companhia de outras crianças e com os pais.

Brincadeiras sexuais

É muito comum que a criança elabore e incorpore estas novas descobertas por meio de jogos e brincadeiras, podendo brincar de médico e paciente; de pai e mãe, que dormem na mesma cama e se beijam como forma de encobrir a curiosidade sexual e a exploração do corpo.

Deve-se responder a estas questões com atitudes permissivas, considerando-as com naturalidade, assim como oferecer informações adequadas à capacidade de compreensão da criança, estar atento e orientar de forma oportuna as brincadeiras, valorizar de maneira positiva as diferenças sexuais e a complementaridade homem-mulher, demonstrar afeto, respeito e amor pelo cônjuge. Todos estes cuidados permitem que a criança viva esta etapa do desenvolvimento de maneira saudável, passando por esta fase sem acarretar problemas futuros, como a repressão exagerada e a hiperexcitação. Os pais também devem proporcionar à criança o tempo necessário para que a questão da sexualidade e genitalidade volte no momento adequado, isto é, na adolescência e vida adulta.

Mara Lourenço, Psicóloga

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