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Vestir-se para ti ou para os outros?


A nossa forma de nos vestirmos reflecte um pouco o nosso estado emocional e psíquico

Observa a forma de te vestires e de te arranjares. Nos dias em que estás mais desanimada, não tens muito ânimo ou disposição para pensar numa combinação bonita, em passar um batom decente na boca, talvez nem arranjar o cabelo. Mas nos dias em que a animação é tua parceira e o dia parece mais feliz, pois “nada é capaz” de abalar o teu estado de espírito, a roupa fica mais arranjada no corpo, o batom, etc., não são peso, mas fazem parte de ti. Percebeste quanto a nossa apresentação pessoal está ligada a como estamos interiormente?

Pois bem! Se reflectimos externamente por meio de roupas, calçados e cabelo, o que estamos a viver no nosso universo interior, fica a pergunta: “Tenho-me arranjado para quem? Para mim ou para os outros?”

Uma pergunta muito boa a ser feita, pois se, ao longo desta reflexão, perceberes que se a tua imagem está ligada ao outro, provavelmente é porque talvez tu nem saibas ainda quem realmente tu és!

Se me visto para o outro me ver, estou a viver a partir do olhar do outro e não do meu. O que pode gerar sofrimento psíquico e dependências emocionais. É claro que não se pode negar que há uma “necessidade” do olhar do outro. Nós gostamos de ser vistos. No entanto, trata-se de um desejo de ser visto, notado, de existir na vida de alguém, e não de me vestir conforme o outro aprova ou desaprova.

Nunca percas o teu brilho

Quantas pessoas, ao viverem o fim de um relacionamento amoroso ou até mesmo o rompimento de uma amizade, contam terem percebido quanto se sentiram desconfiguradas durante este relacionamento! Por terem ouvido que eram extravagantes na sua forma de sorrir, que as suas roupas eram antiquadas, que precisavam disto ou daquilo… E no final, perceberam que já não era a sua identidade que estava a ser reflectida, mas a identidade projectada pelo outro. Este é o ponto principal desta indagação.

Precisamos de nos adaptar a ambientes e lugares. Não dá para ir de ténis, calça jeans e camisa de malha a um casamento. Assim como não dá para ir ao parque de diversões de salto alto e vestido de festa. É preciso haver harmonia e equilíbrio, mas, também, uma identidade e um estado emocional saudável, para não viver na dependência de uma aprovação que pode nunca existir.

Como tu te vês?

Outro bom aspecto desta reflexão é pensar sobre como tu vês a tua imagem. Ao olhares-te ao espelho, a imagem reflectida agrada-te? Estás feliz com esta imagem?

Caso a resposta seja sim, fico imensamente feliz por conseguires chegar a este ponto. Mas caso seja não, convido-te a pensar sobre ti, sobre a tua imagem. E fazer as seguintes perguntas: tens olhado para ti? Tens-te cuidado? Tens-te sentido feliz com o estilo de roupa que usas? Tens o teu próprio estilo?

Tais perguntas podem ser o começo para os que desejam fazer este caminho de volta, de se arranjar para ti, pois ninguém melhor do que tu deve saber o que, de facto, retrata a tua identidade e personalidade, os teus valores e cultura. Tudo isto caminha junto. Sabendo quem tu és, os teus valores e estilo de vida, com toda a certeza deixarás de “mendigar” o olhar de aprovação do outro e deixarás de ser um manequim nas mãos de quem talvez não te conhece. Começa por aqui, traça o teu perfil, investe nele e sê feliz com a tua imagem.

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