Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Página Eucarística

O segredo da Sagrada Eucaristia

A Sagrada Eucaristia é um “segredo” que muitos cristãos ainda não conhecem com profundidade, por isso não se enriquecem plenamente com as suas graças. Há dois mil anos, Jesus está no meio de nós, escondido, e muitos ainda não O conhecem. O Papa São João Paulo II disse que “a Igreja vive de Jesus Eucarístico, por Ele é nutrida; por Ele é iluminada”. (Ecclesia de Eucaristia, 6).

 

O nosso Catecismo diz: “A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a Seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido, uma vez por todas, na cruz a Seu Pai; pelo Seu sacrifício, Ele derrama as graças da salvação sobre Seu corpo, que é a Igreja” (cf. n.1407).

 

Por que é que Jesus se esconde na Eucaristia? Muitos ficam aflitos, porque Jesus esconde a Sua Glória na Eucaristia. Mas Jesus precisa de fazer isto para que o brilho da Sua Majestade não ofusque a nossa vista, impedindo-nos de chegar a Ele. O Senhor não pode mostrar o fulgor da Sua Glória, porque, se o mostrasse, nós morreríamos. Nós também não podemos olhar para o Sol ao meio-dia! Ele esconde-se para podermos chegar a Ele sem medo.

 

Jesus desce até ao nada na hóstia para que desçamos com Ele e sintamos profundamente o que Ele disse: “Vinde a Mim, aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. O amor exige a presença do Amado, a comunhão de bens e a união perfeita; por isso Jesus quis ficar na Eucaristia para estar connosco. Ele ama-nos profundamente.

 

A Eucaristia é a maior prova de amor de Jesus. Ele instituiu-a na noite em que foi traído. Deus quis ficar connosco para sempre, por causa da nossa fraqueza e miséria: “Eis que Eu estou convosco todos os dias”. (Mt 28,20). Por isso Ele pede: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em Vós, porque sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,4-5).

Santo Agostinho disse que “Jesus, sendo Deus omnipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar.”

Jesus, no Sacrário, é o prisioneiro do Seu amor por nós. Pesava-Lhe a ideia de nos abandonar neste vale de lágrimas sem a Sua companhia. Por nós, Ele oferece ao Pai, continuamente, as Suas chagas, o Seu Sangue e Seu aniquilamento. Ele é a Hóstia, isto é, “vítima oferecida em sacrifício permanente”. Ali, Ele continua a salvar o homem de forma pessoal e misteriosa; ensina-nos a sermos humildes. Do Sacrário, Ele governa o universo com amor. Não sofre mais na Hóstia, mas está em permanente estado de sacrifício. Ali, Ele se compadece de todos que se aproximam, porque a todos quer salvar. Não há dor que não seja amenizada diante d’Ele. São Paulo relata o que recebeu de Jesus:

“O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: ‘Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim’. Igualmente também, depois de ter ceado, tomou o cálice e disse: ‘Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes'” (1Cor 11,23-29).

Na Santa Missa, temos a perpetuação, a atualização, a presentificação do sacrifício da cruz (Cat. n. 1323); a Missa une à liturgia do céu e antecipa a vida eterna; é o céu na terra (n. 1326).

A multiplicação dos pães e o milagre das bodas de Caná são sinais da Eucaristia.

Santo Inácio de Antioquia, mártir do império romano (†102), disse: “Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a Eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz o seu malefício pela vossa união na fé. Nada há melhor do que a paz, pela qual cessa a guerra das potências celestes e terrestres.” (Carta aos Efésios)

Quanto mais amarmos Jesus Eucarístico, mais seremos semelhantes a Ele. Se Ele pudesse, sem dúvida, derramaria lágrimas copiosas no Sacrário por cada um de nós.

Foi preciso que um ladrão adorasse a Sua divindade e proclamasse a Sua inocência; foi preciso que a natureza chorasse o seu Criador, pois os homens não o fizeram.

 

À Consolata Bertone Ele perguntou: “O que mais Eu poderia ter feito por vós?”

Ninguém é digno de receber Deus no Seu Corpo, Sangue e Alma, mas Ele quer vir a nós. Então, precisamos de comungar com as “disposições necessárias”, isto é, estar em “estado de graça”, sem pecados graves, recebê-Lo com profunda devoção e fazer a acção de graças ao menos durante cerca de quinze minutos. Sem isto, a presença d’Ele na nossa alma não produzirá os frutos de salvação.

 

Não te preocupes em sentir nada na comunhão; apenas crê pela fé. Ele disse: “Isto é o meu corpo”. Basta. Não precisamos de mais nada. “Felizes aqueles que creem sem ter visto… Não sejas incrédulo, mas homem de fé” (Jo 20, 28-29).

 

São Cirilo de Jerusalém (315-386), nas suas pregações na Basílica do Santo Sepulcro, falava aos fiéis: “Ao comungarmos o Corpo de Cristo, tornamo-nos “cristóforos”, ou seja, portadores de Cristo”.

Santo Agostinho (354-430) chamava à Eucaristia “o pão de cada dia, que se torna como o remédio para a nossa fraqueza de cada dia.” E ainda: “Ó reverenda dignidade do sacerdote, em cujas mãos o Filho de Deus se encarna como no Seio da Virgem”. “A virtude própria deste alimento divino é uma força de união que nos une ao Corpo do Salvador e nos faz seus membros, para que nos transformemos naquilo que recebemos”.

São Cipriano de Cartago (†258), durante a perseguição romana, dizia: “Os fiéis bebem diariamente do cálice do Senhor, para que possam também eles derramar o seu sangue por Cristo” (Epistola 56, n. 1).

Todos os Santos foram devotos da Eucaristia; aprendamos com eles:

São Jerónimo (348-420), doutor da Igreja, assim falou da Missa: “Nosso Senhor concede-nos tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário”.

 

São João Maria Vianney, patrono dos párocos: “Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa, que zelo não teríamos em assistir a ela!” “Cada Hóstia consagrada é feita para se consumir de amor num coração humano”.

 

São Bernardo de Claraval (1090-1153), doutor da Igreja: “Fica sabendo, ó cristão, que vale mais ouvir devotamente uma só Missa do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra”. “A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente”. “Quando Jesus está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os anjos”.

 

Santa Teresa D’Avila (1515-1582), doutora da Igreja: “Não há meio melhor para se chegar à perfeição”. “Não percamos tão grande oportunidade para negociar com Deus. Ele [Jesus] não costuma pagar mal a hospedagem se o recebemos bem”. “Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina”. “É pelo preparo do aposento que se conhece o amor de quem acolhe o seu amado”, dizia Santa Tereza.

 

São Tomás de Aquino (1225-1274): “A Comunhão destrói a tentação do demónio”.

 

São João Crisóstomo (349-407), doutor da Igreja: “A Eucaristia dá-nos uma grande inclinação para a virtude, uma grande paz e torna mais fácil o caminho para a santificação”. “Deu-se todo não reservando nada para si”. “Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente “doente de amor” (Ct 2,4-5)”.

 

Santo Ambrósio (340-397), doutor da Igreja: “Eu que sempre peco, preciso sempre do remédio ao meu alcance.”

 

São Gregório Nazianzeno (330-379), doutor da Igreja: “Este pão do céu requer que se tenha fome. Ele quer ser desejado”. “O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama, de modo que, retirando-o do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno.”

 

Santo Agostinho (354-430), doutor da Igreja: “Ele esconde-se, porque quer ser procurado”. “Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma n’Ele”. “Na Eucaristia, Maria perpetua e estende a sua maternidade.”

 

Santo Afonso de Ligório (1696-1787), doutor da Igreja: “A comunhão diária não pode conviver com o desejo de aparecer, vaidade no vestir, prazeres da gula, comodidades, conversas frívolas e maldosas. Exige oração, mortificação e recolhimento.”

 

“Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.

 

Santa Maria Madalena de Piazzi: “Tempo mais apropriado para crescer no amor de Deus”. “Os minutos que vêm depois da comunhão – dizia a santa – são os mais preciosos que temos na nossa vida; os mais apropriados da nossa parte para entender-nos com Deus e, da parte de Deus, para comunicar-nos o seu amor”.

 

Santa Teresinha (1873-1897), doutora da Igreja: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as suas delícias”.

 

“Quando o demónio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer, pelo menos, que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão.”

 

Santa Margarida Maria Alacoque: “Nós não saberíamos dar maior alegria ao nosso inimigo, o demónio, do que afastando-nos de Jesus, o qual lhe tira o poder que ele tem sobre nós.”

 

São Filipe de Neri: “A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia.”

 

Santa Catarina de Génova: “O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida”.

 

São João Bosco: “Não omitais nunca a visita cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante.”

 

Chiara Lubic: “Enquanto existir a Eucaristia, eu nunca estarei só. Enquanto existir um sacrário, não terei solidão”.

 

Temos que nos preparar para receber bem Jesus.

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