Na noite de Natal, uma luz brilha mais que todos os fulgores do dia. É uma luz sobrenatural, que se irradia sobre “os homens de boa vontade” (Lc 2, 14).Por Paulo Corrêa de Brito Filho
Emergindo do emaranhado da profunda crise política que atinge o nosso País — como também da grave crise espiritual por que passa a humanidade —, elevemos o nosso olhar aos Céus à procura dessa luz sacrossanta. Abramos as portas das nossas almas às graças natalícias, prontas a nos elevar acima das dificuldades de cada dia.
Vamos todos reencontrar “um pouco da verdadeira alegria do verdadeiro Natal”. Para isso, “abramo-nos à luz do Natal, a fim de que se reanimem as nossas almas exaustas e desoladas. Depois retomaremos com maior coragem o fardo quase insuportável...”.
Reservemos o melhor do nosso tempo para meditar este transcendente acontecimento: como os pastores de Belém e os três reis que vieram do Oriente, a Luz brilhou nas trevas — o próprio Deus fez-se homem no seio puríssimo da Virgem Santíssima, para remir os nossos pecados e oferecer a salvação a toda a humanidade.
Ajoelhados diante do presépio do Menino-Deus, peçamos-Lhe particulares graças para nós e nossos familiares, mas também para toda a Cristandade, a fim de que, quanto antes, se restabeleça no mundo a ordem — que consiste na paz de Cristo no Reino de Cristo.
Supliquemos-Lhe que a Luz de Cristo vença definitivamente as trevas do neopaganismo; que os homens voltem à prática dos seus Mandamentos; e que “venha a nós o Vosso Reino”, ou seja, a aurora do Reino de Cristo, que é o Reino do Imaculado Coração de Maria.