Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Natal

Curiosidades natalícias

Há perguntas sobre o Natal que não saem da nossa cabeça, sobretudo sobre o símbolo e particularidades periféricas, talvez mera curiosidade.

O importante seria centrarmo-nos n'Aquele que vem, e não naquilo que nos rodeia; particularmente as coisas que têm um sentido puramente mercantilista. A Fé não se comercializa. Nem os afectos. Coisas - presentes - não preenchem vazios que foram egoisticamente criados, por um afastamento voluntário e perigoso d'Aquele que tudo criou para nós e Todo se deu para nós. E não é amado. Presentear é bom, tanto ou mais do que receber presentes. Mas o Natal deve ser todo voltado para Ele, que é todo voltado para nós.

PERGUNTAS SOBRE O NATAL: Quem inventou a árvore de Natal? E o Pai Natal? E a Árvore de Natal?...

Sobre a Árvore de Natal, há várias versões, mas as mais críveis, porque comprováveis, são de origem católica.

 O criador da Árvore de Natal parece realmente ter sido São Bonifácio, o Apóstolo dos Germanos ou o Evangelizador da Alemanha. Ele nasceu na Inglaterra em 672 d.C. e sofreu o martírio no dia 05 de Junho de 754 d.C. O seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome saxão Wynfrith. Em 718 d.C., esteve em Roma, e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a Igreja. Durante cinco anos, ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722 d.C., foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois, inventou a Árvore de Natal.

Em 723 d.C., São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor (outras versões falam em Odim), perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha, para convencer o povo e os druidas (sacerdotes pagãos) de que não era uma árvore sagrada. Este acontecimento é considerado o início formal da cristianização da Alemanha. Na queda, o carvalho destruiu tudo que ali se encontrava, menos um pequeno pinheiro. Segundo a tradição, Bonifácio interpretou este facto casual como um milagre. Era o período do Advento e, como ele pregava sobre o Natal, declarou: “Doravante, nós chamaremos esta árvore de Árvore do Menino Jesus”. O costume de plantar pequenos pinheiros para celebrar o Nascimento de Jesus começou aí e estendeu-se pela Alemanha, e de lá para o mundo.

 O pinheiro simboliza o amor perene de Deus. São Bonifácioenfeitou-o com maçãs, que representavam as tentações, o pecado original e os pecados dos homens, e velas, que representavam Cristo, a luz do mundo e a graça que recebem os homens que aceitam Jesus como Salvador.

Este costume difundiu-se por toda a Europa na Idade Média, e com as conquistas e migrações chegou à América. Pouco a pouco, a tradição foi mudando: trocaram as maçãs por bolas e as velas por luzes, que representam a alegria e a luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo. As bolas, actualmente, simbolizam as orações que fazemos durante o período de Advento. As bolas azuis seriam as orações de arrependimento, as prateadas de agradecimento, as douradas de louvor e as vermelhas de petição. A estrela na ponta do pinheiro representa a Fé que deve guiar as nossas vidas. Também se costuma pôr na Árvore de Natal diversas figuras como adornos: estes representam as boas acções e sacrifícios, os “presentes” que daremos a Jesus no Natal.

Outro nome citado sobre a árvore e a simbologia católica é o do Papa São Gregório Magno (540-604), que impulsionou a cristianização das tribos germânicas no início da época medieval, quando tribos tinham o costume de adorarem árvores e lhes oferecer sacrifícios. Os missionários e monges aproveitaram, então, a forma triangular do pinheiro para explicar aos bárbaros o mistério da Santíssima Trindade.

Conta-se também, que, quase ao mesmo tempo, no ano 615 d.C., São Columbano, monge irlandês, fora à França para abrir mosteiros. Mas a indiferença dos habitantes era tal que ele estava quase desanimando. Numa noite de Natal, teve ele a ideia de cortar um pinheiro, única árvore verde nessa época do ano, e de iluminá-lo com tochas. Toda a gente ficou intrigada. A aldeia correu em peso a ver a maravilha. Então, o santo monge pregou o Nascimento do Menino Jesus!

 Muitas são as cidades que disputam a autoria da encantadora árvore. Segundo muitos, ela nasceu na Alsácia, na cidade Sélestat, onde o imperador Carlo Magno passou a Santa Noite do ano 775 d.C. Teria sido ele o inspirador da primeira árvore de Natal. Posteriormente, os habitantes da cidade deram forma definitiva à arvore natalícia católica. Porém, o documento mais antigo que há em Sélestat a respeito é de 1521; o que derruba essa tese. A cidade de Riga, na Letónia, diz ter sido a primeira a expor uma Árvore de Natal no ano do Senhor de 1510.

É certo que, no século XVI, a Árvore de Natal era montada no coro das igrejas da Alsácia representando a árvore do Paraíso. Era ornamentada com maçãs para lembrar o fruto da tentação dos primeiros pais. Mas tinha também representações de hóstias figurando os frutos da Redenção. Elas também contavam com anjos, estrelas de papel e muitas outras decorações.

Escolhendo a árvore do Paraíso como símbolo das festividades do Natal, a Igreja Católica estabeleceu uma ponte entre o pecado de Adão e Eva numa extremidade, e a vinda de Jesus, o novo Adão,  que veio regenerar a Humanidade nascendo do seio virginal da nova Eva, Nossa Senhora, na outra.

 É facto assente que o costume se generalizou na França quando a princesa Hélène de Mecklembourg o trouxe a Paris em 1837, após o seu casamento com o duque d’Orléans. Em 1841, encantado com o costume católico, o príncipe consorte Alberto, esposo da rainha Vitória da Inglaterra, ergueu uma árvore de Natal no castelo de Windsor. A partir da corte inglesa, o costume católico propagou-se para todo o povo inglês, e dali para o mundo inteiro.

Quem inventou o presépio?

Foi São Francisco de Assis quem montou o primeiro presépio da História, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, na Itália.

 São Francisco quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um jumento, vivos.

 Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e de lá pelo mundo.

 A Igreja Católica considera um bom costume cristão armar presépios no período do Natal em igrejas, casas e até em praças e locais públicos.

A Igreja não sabe se o Natal é no dia 25 de Dezembro

 Nem sabe se é no dia 24. O Evangelho de Lucas informa: o nascimento de Jesus ocorreu em Belém de Judá, terra do Rei David (Lc 2,4-7). Diz onde, mas não diz quando. Muito cedo, os cristãos buscaram um dia para festejar o nascimento de Jesus. Era um aniversário que merecia uma festa. Cada comunidade eclesial festejava-o numa data, segundo as suas tradições. Na tentativa de unificar a celebração do Natal, no início do século IV, a Igreja Católica já havia fixado o dia 25 de Dezembro para festejar o nascimento de Jesus. A Igreja Católica não afirma, nem nunca afirmou, que Jesus nasceu nesse dia. Ela apenas fixou um dia para que os cristãos, na unidade, celebrassem o nascimento de Jesus. A data pegou.

Quem é o Pai Natal? 

O Pai Natal tem origem católica e é uma figura presente em muitas culturas que distribui presentes às crianças, na noite de Natal. Nalguns países, a distribuição é feita na manhã de Natal.

 Todas as versões do Pai Natal moderno derivam do mesmo personagem histórico, o Bispo São Nicolaus de Mira (onde exerceu o episcopado) ou de Bari (onde sofreu o martírio e repousam os seus restos mortais).

 Dele se narra que, sendo Bispo, exortava todos os párocos da sua Diocese a difundir o Cristianismo onde as crianças não podiam ou não queriam ir até à igreja, sobretudo por causa do frio invernal, que obrigava muitos a ficar em casa. Assim, os exortava aconselhando-os a levar pequenos presentes, para os animar, e a aproveitar a ocasião para lhes explicar quem era Jesus Cristo, e o que Ele fez pela Humanidade.

 Os padres, levando consigo um saco cheio de presentes, alcançavam as crianças com o auxílio de trenós puxados por cães (não renas). A imaginação das crianças acabou formulando a ideia de que um só padre (Father > pai > Pai Natal) "voasse" com o trenó para entregar todos os presentes a todas as crianças numa noite só.

 São Nicolau também ficou conhecido por arranjar dotes para as moças pobres se poderem casar. 

O PAI NATAL MODERNO.

Quem deu força à lenda de Papai Noel foi Clemente C. Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque, com o poema “Uma visita de São Nicolau”, escrito para os seus seis filhos, em 1822. Moore divulgou a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas e ajudou a popularizar outras características, como o facto de ele entrar pela chaminé.

 A explicação da chaminé vem da Finlândia, uma das fontes de inspiração do poema. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, como iglus, cobertas com pele de rena. A entrada era um buraco no telhado. De personagem real da Turquia, o Pai Natal imaginário (já protestantizado) passou a vir do Pólo Norte. 

Quem desenhou as roupas modernas do Pai Natal?

A última característica incluída na figura do Pai Natal é a sua roupa vermelha e branca.

 Antigamente, ele vestia-se como bispo ou usava cores próximas do marrom, com uma coroa de azevinhos na cabeça ou nas mãos. Mas não havia um padrão.

Nalguns lugares na Europa e no Canadá, ele ainda é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo e, em vez do gorro vermelho, tem uma mitra episcopal.

Em que ano Jesus nasceu?

Essa resposta parece fácil: os anos do calendário são contados a partir do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, quando teve início a Era Cristã. Basta saber o ano em que estamos e saberíamos há quanto tempo nasceu Jesus. Não é bem assim, porque nesse raciocínio, Jesus teria nascido no ano zero do nosso calendário. Mas, por um erro na contagem do Calendário Juliano, o Menino Jesus nasceu, de facto, por volta do ano 6 a.C. Foi um erro de cálculo, ocorrido cinco séculos depois da sua natividade.

 

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