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Histórias lindas

"Se Jesus me pode perdoar, então, eu posso perdoar ao motorista.

 "Um motorista drogado atropelou e matou-lhe os 3 filhos: o perdão dos pais mudou todo o país

Esta é uma história difícil marcada pela tragédia. Mas precisamente por isso a graça tem abundado neste matrimónio que deu um testemunho impressionante diante de milhões de pessoas na Austrália, perdoando publicamente ao motorista que bebeu e se drogou e levou à frente com o seu carro a vida de três dos seus seis filhos.

Danny e Leila Abdallah, um casal católico de origem libanesa, não esquecerão aquele dia quente de verão do ano passado em Sydney, quando foram avisados da tragédia que mudaria as suas vidas. Eles deram aos filhos permissão para ir comprar um gelado enquanto celebravam um aniversário. Os filhos falecidos tinham nove, doze e treze anos, bem como uma sobrinha de onze anos.

Em entrevista à EWTN que a CNA colecciona, este casal lembra que tudo na sua vida, mesmo na época do encontro, girava em torno da fé. Desde o início, eles foram atraídos pela fé um do outro. "A primeira pergunta que Danny me fez foi: 'Tu rezas? E este foi o meu sinal de Deus", diz Leila.

Danny também diz que a fé de Leila era muito importante para ele. "Eu sempre digo que a decisão mais importante que se toma na vida é com quem tu te casas, e eu sei que uma mulher que ama e teme a Deus estará contigo nas horas mais sombrias", disse ele.

Foi assim que se casaram e trouxeram ao mundo seis filhos: António, Angelina, Liana, Sienna, Alex e Michael. "Adorávamos cada minuto, cada segundo, mesmo quando estávamos cansados e exaustos, ainda os amávamos mais", explica Danny.

Embora não tenha passado um ano desde o evento, este casamento tem relacionado este momento e como eles viveram. A família estava a comemorar um aniversário quando os pais deixaram os filhos irem comprar um gelado.

"Ouvi a minha irmã dizer ao Danny: 'Tens a certeza que está tudo bem para eles irem?'", diz Leila. "Ele disse: 'Sim, eles vão pela calçada, o que vai acontecer?"

Alguns minutos depois, Danny e Leila receberam um telefonema sobre um acidente, e eles correram. "O que vimos foi além da nossa compreensão", lembrou Danny quando chegou ao local. "Quando os vi, percebi que tinha que me render a Deus."

Leila pensou que era uma "zona de guerra" e diz que começou a rezar "enquanto todos ao meu redor gritavam. A minha primeira resposta foi: "Por que é que Deus faria isto connosco? Não, não pode levar os nossos filhos embora. Ele não faria isto connosco.

Mais tarde, descobriram mais detalhes sobre esta grande tragédia. Foi quando souberam que um homem de 30 anos, sob a influência do álcool, cocaína e outras drogas, perdeu o controle do carro, entrou na calçada em alta velocidade e atropelou as crianças que iam comprar o gelado.

Ao chegar ao hospital, quatro padres reuniram-se com Danny e Leila e deram a notícia: António, de 13 anos, Angelina (12), Sienna (9) e a sobrinha, Veronique (11), não sobreviveram. "Eu estava a gritar, eu estava a dizer não, não, eles não tinham morrido", explica Leila.

No entanto, apesar do seu tremendo sofrimento, os Abdallahs não odiavam o motorista, que foi condenado a 21 anos de prisão. "Sinto pena dele", diz Danny, e "rezo por ele. O diabo usou-o como um fantoche.

Além disso, numa decisão que chocou os MCS australianos, Leila perdoou-lhe publicamente. "O perdão é algo que tu praticas, é algo que tu praticas toda a tua vida. Então, eventualmente, podes perdoar numa escala maior", explica. "E tu não perdoas porque os outros merecem ser perdoados. Mas é porque tu mereces estar em paz."

Foi a sua fé que permitiu que ele fizesse isto. "Se Jesus me pode perdoar, então é claro que eu posso perdoar ao motorista. Se ele morreu na cruz por mim, então é claro que eu posso rezar por este motorista. O cristianismo, a nossa fé fez-nos perdoar-lhe", dizem os pais.

E para terminar com a experiência eles tentam ajudar outras pessoas que estão a sofrer: "lembre-se que se Jesus carregou a sua cruz, também devemos carregar a nossa e segui-lo. E nesta terra em que vivemos aproveitar cada momento, abraçar a família firmemente, beijar os filhos, não ter nada como garantido, porque qualquer coisa pode mudar num piscar de olhos."

 

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