Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Curiosidades

Que oração devemos fazer após a Sagrada Comunhão?

Nós chamamos Acção de Graças ao tempo de oração depois da Sagrada Comunhão. É o momento mais importante, pois Jesus está na nossa alma. São João de Ávila, Santo Inácio de Loiola e São Luiz Gonzaga faziam a Acção de Graças de joelhos, durante muito tempo. Santa Maria Madalena de Pazzi nunca queria interromper as suas acções de graças, era preciso obrigá-la a isso, para que pudesse alimentar-se um pouco. “Os minutos a seguir à Sagrada Comunhão – dizia a santa – são os mais preciosos que temos na nossa vida; os mais apropriados da nossa parte para nos entendermos com Deus e, da parte de Deus, para nos comunicar o seu amor”.

Jesus vem a nós na Eucaristia, sedento de amor; mas por vezes, recebemo-Lo tão mal! Muitos nem fazem a “acção de graças” após a Sagrada Comunhão. Nem cinco minutos reservamos para “ficar com o Senhor” que vem à nossa morada. Não temos tempo para receber as graças que Ele nos quer dar. Muitos, logo que comungam, saem logo, a conversar, da Igreja. Às vezes, músicas barulhentas impedem a nossa acção de graças e até nos esquecemos que o Senhor da glória “se hospeda” em nós.

Após a Sagrada Comunhão é preciso “estar com o Senhor”, sem pressa, no silêncio. Mas o demónio arranca com muita pressa as pessoas da Igreja, para não fazerem a acção de graças. Neste momento, o Céu faz-se presente na nossa alma; e é preciso vivê-lo. Santa Teresa dizia que “onde está a Majestade, está toda a Corte”. Junto com os Anjos e Santos, na nossa alma, demos graças ao Rei. Ela dizia ainda que: “Jesus é um hóspede que paga muito bem a boa hospedagem que Lhe oferecemos”, pois Ele continua a dizer-nos que “a raposa tem as suas tocas, as aves dos céus os seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.

A comunhão é o momento de estarmos com o Senhor

A Comunhão é o momento de “oferecer o nosso coração”, para nele o Senhor repousar. É a hora privilegiada de ir a Ele que nos chama: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos e cansados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28). É a hora de “estar com o Senhor”, sem pressa. É o momento de “abraçá-Lo”, adorá-Lo; beijar-Lhe as mãos e os pés, de satisfazer o Seu amor por nós, de desagravar-Lhe o coração tão ofendido pelos sacrilégios, ofensas e indiferenças que recebe.

É a hora irresistível de invocar a Sua misericórdia infinita para perdoar os nossos pecados, para salvar a todos os agonizantes e pecadores, e sufragar com o Seu Sangue as almas do purgatório. Procure lembrar-se dos nomes dos seus entes queridos falecidos e peça a Jesus pelo sufrágio das suas almas. É a hora de pedir-Lhe pelas necessidades da Igreja, do Papa, do nosso Bispo, do Clero, das vocações sacerdotais e religiosas, da sua família, dos seus filhos, dos parentes, dos amigos e de todos que se recomendaram às suas orações. Procure lembrar-se de todos os seus problemas pessoais, familiares, profissionais, e peça ao Senhor a solução de todos eles.

É o momento privilegiado do Senhor curar a nossa alma, de fazer morrer em nós as raízes das ervas daninhas, os vícios capitais (soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja, preguiça). Mostre a Jesus os seus pecados mais difíceis de serem vencidos. Invoque o Seu precioso Sangue para o libertar de todos os males do corpo e da alma. Peça ao Senhor que lhe conceda as graças e bênçãos necessárias para a sua conversão e salvação, bem como da sua família.

É a hora de apresentar ao Divino médico as feridas da nossa alma, as nossas angústias, tristezas, mágoas. Enfim, é a “hora da graça”. Não deixe passar em vão esta hora tão preciosa. Infelizmente, deixamo-la passar, pois temos pressa para voltar às coisas do mundo. O nosso amor ao mundo ainda é maior do que o nosso amor ao Senhor. Mas Ele é paciente, e continuará “a sofrer de amor” por nós e a esperar-nos.

São Tomás de Aquino deixou-nos uma oração após a Sagrada Comunhão:

“Dou-vos graças, Senhor santo, Pai omnipotente, Deus eterno, a Vós que, sem merecimento nenhum da minha parte, mas por efeito da vossa misericórdia, Vos dignastes saciar-me, sendo eu pecador e vosso indigno servo, com o corpo adorável e com o sangue precioso do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Peço-Vos que esta Sagrada Comunhão não me seja imputada como uma falta digna de castigo, mas interceda eficazmente para alcançar o meu perdão; seja a armadura da minha fé e o escudo da minha boa vontade; me livre dos meus vícios; apague os meus maus desejos; mortifique a minha concupiscência; aumente em mim a caridade e a paciência, a humildade, a obediência e todas as virtudes; me sirva de firme defesa contra os embustes de todos os meus inimigos, tanto visíveis como invisíveis; serene e regule perfeitamente todos os movimentos, da minha carne e do meu espírito; me una firmemente a Vós, que sois o único e verdadeiro Deus; e seja, enfim, a feliz consumação do meu destino.

Dignai-Vos, Senhor, eu Vos suplico, conduzir-me, a mim pecador, ao inefável festim onde, com o vosso Filho e o Espírito Santo, sois para os vossos santos luz verdadeira, gozo pleno e alegria eterna, cúmulo de delícias e felicidade perfeita. Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém.”

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