Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Curiosidades

Perante a "cultura" de certos vícios

 

Perante a “cultura” da fornicação, Arcebispo propõe o seguinte remédio

 

Buenos Aires, 25 Ago. 16 /- Dom Héctor Aguer, Arcebispo de La Plata (Argentina), denunciou que “o vício da fornicação se converteu em algo corriqueiro, comum, insubstancial” e, portanto, é necessário um remédio para enfrentar uma “cultura” que desumaniza as pessoas.

 

Num artigo publicado no dia 23 de agosto no jornal argentino ‘El Día’, o Prelado explicou que usa a palavra “vício” para se referir à fornicação, porque o dicionário define o “fornicador” como “aquele que tem o vício de fornicar. Ele ou ela em princípio, embora hoje em dia a ‘igualdade de género’ permite outras combinações antinaturais”.

 

Ante esta realidade, prossegue o Prelado, “o laborioso remédio de uma cultura fornicadora, do desenfreio, ‘akolasía’ como o chama Aristóteles, é a ‘sofrosyne’, a temperança”.

 

“Para nós, cristãos, a destemperança do incontinente é curada com uma espécie muito concreta da temperança chamada castidade”, explicou.

 

O também Académico de Número da Academia Nacional de Ciências Morais e Políticas criticou em seu artigo intitulado “A fornicação” que hoje em dia a sexualidade foi banalizada e citou como exemplo dois casos.

 

Em primeiro lugar se referiu às seções de celebridades onde falam das mulheres que trocam de “namorado” várias vezes por ano; e em segundo lugar, no caso das Olimpíadas Rio 2016, onde o Ministério de Saúde do Brasil enviou à cidade nove milhões de camisinhas, das quais 450 mil estavam destinadas à vila olímpica, onde estavam os desportistas.

 

 “A cultura fornicadora que se está a estender sem nenhum escrúpulo é um sinal de desumanização, não é própria de mulheres e homens segundo a sua condição pessoal. Algo de não humano, de animalidade apareceria neste comportamento”, assegurou o Arcebispo.

 

Além disso, afirmou que assumindo a realidade biológica e psicológica do ser humano, “é fácil compreender que o ato sexual tem um duplo sentido: é unitivo e procreativo. O gesto da união corporal acompanha, ratifica e incentiva a união das almas”.

 

Por conseguinte, advertiu que a fornicação converte a sexualidade “numa ginástica superficial e provisória, própria de casais desiguais, sem o compromisso de toda a vida que integra a expressão sexual no conjunto da convivência matrimonial, com a abertura aos filhos”.

 

“A banalização que assinalei implica assim uma confusão fatal acerca do amor: não é simplesmente uma efusão sentimental, nem apenas uma atração física, mas especial e essencialmente um ato eletivo da vontade”.

 

“O propriamente humano é que tal decisão eletiva seja para sempre, como sinal de maturidade, preparada numa educação para o respeito mútuo, a amizade sem fingimento, a disposição a enfrentar juntos – ele e ela – as dificuldades da vida tanto como as grandes alegrias. Assim, tem sentido a união sexual de um homem e uma mulher”, acrescentou.

 

Do mesmo modo, criticou as consequências pessoais e sociais do concubinato, ou seja, a relação conjugal entre um homem e uma mulher sem estar casados, entre as quais está a “orfandade afetiva de tantas crianças e adolescentes e a quantidade superior de abusos registados precisamente dentro destas formas de ‘união’, que não são verdadeiras famílias”.

 

O problema da generalização das relações sexuais entre os adolescentes, faz com que não possamos “esperar nada bom” porque cada vez “começa mais cedo a banalização do sexo”.

 

Por outro lado, Dom Aguer criticou o negócio dos anticoncepcionais, que oculta “a sábia disposição da natureza que ordena na mulher os ritmos de fertilidade”.

 

“Tudo foi bem feito pelo Criador e o capricho humano nega-se a utilizá-lo, brinca com o seu prazer”, ressaltou.

 

Em seguida, mencionou a existência da fornicação “contra natura” que atualmente é avalizada por leis “que destruíram a realidade natural do matrimónio” e que se fundam “na negação do conceito mesmo de natureza e da noção de lei natural”.

 

“A discriminação dos anti-discriminadores chegou a limites inconcebíveis, como por exemplo o de negar o direito das crianças a serem criadas e educadas por um pai e uma mãe; isto percebemos na adoção de crianças por ‘casamentos igualitários’”, denunciou.

 

Finalmente, expressou que “o propriamente humano é que a potência sexual e a sua atuação se integrem harmoniosamente à riqueza da personalidade e que este exercício se desenvolva na ordem familiar. Esta é a vitória da virtude”.

Regressar