Curiosidades
Oito mentiras sobre Deus, que os católicos devem conhecer e rebater
- 01-09-2023
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Tendo em conta a complexidade da teologia católica a
respeito da natureza de Deus, a seguinte lista, baseada nas Sagradas Escrituras
e no Magistério da Igreja, responde a oito mentiras recorrentes que estão à espreita
dos católicos no mundo actual.
1. Cristo é insuficiente
Não há novas revelações e o cânon bíblico está
fechado. Há muitas pessoas que querem “aumentar” os ensinamentos de Cristo
sustentando que, como as Sagradas Escrituras foram “escritas há muito tempo”,
estas deveriam ser “actualizadas”.
Videntes e impostores de todo o tipo difundem as suas
supostas “habilidades proféticas” que, ao parecer, estão contra o que sabemos
de Deus. Nada mais longe da verdade.
Se estas pessoas estão certas, por que é que o
Espírito Santo dá a cada uma, diferentes mensagens? Cristo e a sua Igreja não
precisam de nada dos seres humanos. A mensagem de Cristo é válida e autêntica
ontem, hoje e sempre, como afirma no livro dos Hebreus 13,8.
2. Pode haver novas revelações do plano da salvação
Não há e nunca poderá haver novas revelações para ser
acrescentadas na economia da salvação. Algumas revelações privadas foram
aprovadas pela piedade popular (por exemplo, Sagrado Coração, Nossa Senhora
de Lurdes, a Divina Misericórdia) e outras não.
A chave é se estão de acordo com as revelações
originais de Cristo nas Sagradas Escrituras. As pessoas colocam-se numa
situação precária quando se atrevem a julgar não somente a Bíblia, como também
a Deus e à Sua Igreja, negando assim a Tradição e o magistério.
3. Jesus nunca assegura ser Deus na Bíblia
Cristo refere-se a si mesmo como Deus cerca de 50
vezes nas Sagradas Escrituras.
Do mesmo modo, os Evangelhos mostram as reacções de
quem se opunha a Jesus depois de afirmar que Ele era Deus ou igual a Deus (por
exemplo em Marcos 14,61-62).
Se Jesus nunca afirmou ser Deus, por que é que algumas
pessoas se incomodaram tanto com Ele há 2000 anos ao ponto de o crucificarem?
Cristo foi condenado à morte porque o consideravam blasfemo ao referir-se a si
mesmo como Deus.
4. Todos somos filhos de Deus e, portanto, Ele deve
amar tudo o que somos
Sim. Deus criou todos nós. Deus ama a todos. Todos
somos seus filhos. Entretanto, Ele chama-nos para Si mesmo num espírito de amor
e arrependimento, mas nem todos estão preparados e dispostos a fazer este tipo
de compromisso.
Não podemos dizer que somos seus filhos e ao mesmo
tempo negar a reconhecer a nossa relação com o nosso Pai Celestial (1 João
3,10, Romanos 8,15, Efésios 2,1-16).
Deus é misericordioso, mas nem todos nós queremos ser
perdoados, ou até, pensamos que não fizemos nada que deve ser perdoado (1 João
1, 8).
5. Todos adoramos o mesmo Deus
Só existe um Deus único e verdadeiro porque Ele mesmo
o afirmou (Deuteronómio 4,39, Isaías 43,11, 45,5), mas, nem todos o reconhecem.
Cabe também destacar que nenhuma deidade pagã afirmou algo assim.
Apesar de parecer ser politicamente correto que todas
as pessoas adoram o mesmo Deus, é teológica, histórica e antropologicamente
incorreto. Fora da tradição judaico-cristã, as deidades são impotentes,
caprichosas, comedidas, hedonistas, egoístas, tremendamente emocionais e têm
pouca preocupação pelos assuntos humanos.
O Deus judaico-cristão é o próprio amor. Nenhuma outra
religião descreve a sua deidade desta maneira.
6. Todas as religiões são iguais
Esta crença está ligada ao ponto anterior e, portanto,
é incorreta. Algumas religiões são violentamente a antítese de todas as outras
expressões religiosas. Alguns requerem o sacrifício humano, condutas imorais,
as quais são consideradas virtudes ou propõem “textos sagrados” que são
ilógicos e contraditórios. É impossível sugerir que todas as religiões sejam
iguais.
Cristo diz que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14,6). O Deus judaico-cristão apresentou-se ao seu povo e ensina-os
porque os ama (Atos 4,12). Nenhuma outra religião faz tais afirmações. A
salvação só vem de Cristo e não de Maomé, Buda ou Joseph Smith. O culto pertence
por direito somente a Yahvé, que é o grande ‘EU SOU’ (Apocalipse 4,11).
Há diferenças irredutíveis entre o cristianismo e o
judaísmo como a encarnação, a paixão e a ressurreição. Podemos estender esta
lista de incompatibilidades ao considerar as religiões pagãs. Entretanto,
muitas exigências éticas através das religiões podem ser iguais ou pelo menos
compatíveis. Esta não é uma coincidência estranha, pelo contrário, se o único
Deus está a chamar toda a humanidade, então a sua marca será deixada sobre
várias respostas ao chamado.
7. Deus usa os homens como “ratos de laboratório”
Deus é omnisciente e sabe o que vamos fazer. Ama a nossa
existência e não nos trata como se fôssemos “ratos de laboratório”.
Deus é amor (1 João 4, 8-16) e, portanto, nunca nos
poderia torturar para ver “o que faríamos”. A tentação está dentro de nós
mesmos e é nossa decisão seguir a lei de Deus ou rechaçá-la (Deuteronómio
30,19).
8. A Eucaristia é um mero símbolo
Esta é uma perniciosa heresia e é bastante frequente.
Por que é que o pão e o vinho são oferecidos no altar por um sacerdote
como Corpo e Sangue de Cristo? Porque Jesus o diz (Lucas 16).
De facto, revelou às pessoas que o acompanhavam na
sinagoga de Cafarnaum e vários fizeram birra. Jesus perguntou aos seus
discípulos se também queriam deixá-lo por fazer tal afirmação e Pedro
respondeu: “Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (João
6,68).
Além do que Jesus disse, deve se considerar como os
primeiros cristãos viam a Eucaristia. Para São Paulo, é uma celebração com a
qual se anuncia e atualiza a morte do Senhor até à sua volta (1 Coríntios
11,26).
“Portanto, quem come o pão ou bebe o sangue do Senhor
indignamente, será réu do corpo e sangue do Senhor. Por isso, cada um deve
examinar-se, e comer deste modo o pão e beber do cálice. Porque quem come e
bebe sem discernir o corpo, come e bebe a sua própria condenação” (1 Coríntios
11, 27-29).
A Didaquê ou instrução dos doze apóstolos reflecte
este sentimento: “Não permitam que comam ou bebam da sua Eucaristia, a excepção
dos batizados em nome do Senhor, porque o Senhor disse: ‘Não dêem o que é santo
aos cães’” (Didaquê 9,5)