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Curiosidades

O Manual de luta contra o demónio, segundo o Papa Francisco

 

O manual de luta contra o demónio, segundo o Papa Francisco

 

Em sua nova exortação apostólica, Francisco apresenta 7 passos para vencer o mal

O primeiro Papa, Pedro, resumiu a vida cristã, dizendo: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em vosso derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.”

No seu recém-lançado documento Gaudete et Exsultate, o Papa Francisco, cita o diabo e expande este conselho. O tema da sua exortação apostólica é a santidade – e se a palavra lhe parecer distante e inútil, leia o documento para ver quão real e atractiva ela pode ser.

Por outro lado, se ela parecer fácil, lembre-se que “a vida cristã é uma batalha constante”, como o Papa Francisco mesmo diz. “Nós precisamos de força e coragem para resistir às tentações do demónio e proclamar o Evangelho”.

Mas como combater o demónio? Francisco tem um plano para isso:

1- Leve o demónio a sério

O diabo é real e a Bíblia não faz sentido sem ele, diz Francisco. “Ele está presente já nas primeiras páginas das Escrituras (…) e a história termina com a vitória de Deus sobre o diabo”, explica o Papa.

A batalha espiritual não pode “ser reduzida às lutas contra as fraquezas e inclinações humanas – seja a preguiça, luxúria, inveja, o ciúme ou qualquer outra coisa”, escreveu ele. “É também uma luta constante contra o diabo, o príncipe do mal”.

Francisco ainda alerta: “O diabo não precisa de nos possuir. Ele envenena-nos com o veneno do ódio, da desolação, da inveja e do vício. Quando baixamos a guarda, ele aproveita para destruir as nossas vidas, as nossas famílias e as nossas comunidades”.

2. Arme-se

Os filmes de acção dizem: “Não leve uma faca para uma briga de armas”. Francisco diz a mesma coisa sobre a nossa batalha contra o diabo: “para este combate espiritual, podemos contar com as armas poderosas que o Senhor nos deu: a oração cheia de fé, a meditação sobre a palavra de Deus, a celebração da Missa, a adoração eucarística e a reconciliação sacramental”.

Só de vivermos “em Cristo” através dos sacramentos já é algo que nos fortalece. “Se nos descuidarmos, as falsas promessas do diabo vão nos seduzir facilmente”, alerta Francisco.

3. Potencialize as boas ações – as suas e as dos outros

Outras armas do seu arsenal espiritual incluem “obras de caridade” e “evangelização missionária”, acrescenta o Papa, que também alerta para a caridade orgulhosa e autocongrulatória: “Não nos faz bem olhar com altivez, assumir o papel de juízes sem piedade, considerar os outros como indignos e pretender continuamente dar lições. Esta é uma forma subtil de violência. São João da Cruz propunha outra coisa: ‘mostra-te sempre mais propenso a ser ensinado por todos do que a querer ensinar quem é inferior a todos’. E acrescentava um conselho para afastar o demónio: ‘alegrando-te com o bem dos outros como se fosse teu e procurando sinceramente que estes sejam preferidos a ti em todas as coisas, assim vencerás o mal com o bem, afastarás o demónio para longe e alegrarás o coração. Procura exercitá-lo sobretudo com aqueles que te são menos simpáticos’”.

4. Faça amigos na fé

Não podes lutar numa guerra sem um batalhão. E também não podes travar uma batalha espiritual sozinho. É o que diz o Papa neste trecho do seu novo documento: “É muito difícil lutar contra a própria concupiscência e contra as ciladas e tentações do demónio e do mundo egoísta, se estivermos isolados. A sedução com que nos bombardeiam é tal que, se estivermos demasiado sozinhos, facilmente perdemos o sentido da realidade, a clareza interior, e sucumbimos”.

Esta é a razão de ser da Igreja: reunir pessoas que querem lutar na mesma batalha, juntas. “Crescer na santidade é uma jornada em comunidade, lado a lado com os outros”, escreve Francisco.

5.         Não acredite nas promessas de Satanás

Francisco observa que a Bíblia adverte sobre as “astúcias do demónio”. Sobre isto o pontífice escreveu em Dezembro de 2017: “Estou convencido de que nunca se deve conversar com Satanás. Se fizeres isso, estará perdido. Ele é mais inteligente do que nós e vai te virar de cabeça para baixo; ele vai fazer a tua cabeça girar”.

Na exortação apostólica Gaudete Exsultate, diz várias vezes que devemos acreditar apenas nas promessas de Deus. 

6. Esteja disposto a ser humilhado

Ao longo do seu pontificado, Francisco advertiu sobre a “corrupção espiritual”, que ele define como “uma forma confortável e auto-satisfatória de cegueira. Tudo parece aceitável: engano, calúnia, egoísmo e outras formas subtis de egocentrismo”.

“A humildade só pode criar raízes no coração através de humilhações, as humilhações diárias daqueles que se calam para salvar as suas famílias, que preferem elogiar os outros em vez de se gabar ou escolher as tarefas menos bem-vindas”, explica Francisco.

7. Ame a generosidade

Por último, o Papa Francisco diz que nada menos que o compromisso total fará com que a sua vida seja um “contrapeso ao mal”.

“Aqueles que escolhem permanecer neutros, que estão satisfeitos com pouco, que renunciam ao ideal de se entregar generosamente ao Senhor, nunca se oferecerão”, diz ele.

Mas não tenha medo: “Esta batalha é doce, pois permite que nós nos alegremos cada vez que o Senhor triunfa nas nossas vidas.”

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