Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Curiosidades

Inimigos internos e externos vencidos pelo Terço

No século XVI, o Império turco, de religião muçulmana, crescia espantosamente e tudo fazia para aniquilar e dominar a Europa cristã. Os turcos já tinham conquistado Constantinopla e ocupado a ilha de Chipre, de onde pretendiam marchar em direcção ao Ocidente.

Perante o iminente perigo para a Cristandade, o Papa de então, São Pio V, convidou os príncipes europeus a unirem-se numa frente comum contra o inimigo. Reuniu uma pequena esquadra composta com o apoio de Felipe II da Espanha, das Repúblicas de Veneza e de Génova e do Reino de Nápoles, além de um contingente dos Estados Pontifícios.

São Pio V não desanimou ante a desproporção das forças, pois confiava na protecção de Deus e de sua Santíssima Mãe. Entregou ao generalíssimo D. João d’Áustria o comando da esquadra e deu-lhe o estandarte com a imagem de Nossa Senhora, pedindo-lhe que fosse ao encontro do inimigo.

             Na batalha de Lepanto: A vitória salvadora.

 Em 7 de Outubro de 1571, a esquadra católica, composta de aproximadamente 200 galeras, concentrou-se no golfo de Lepanto. D. João d’ Áustria mandou hastear o estandarte oferecido pelo Papa e bradou: “Aqui venceremos ou morremos”, e deu a ordem de batalha contra os seguidores de Maomé. Os primeiros embates foram favoráveis aos muçulmanos, que, formados em meia-lua, desfecharam violenta carga. Os católicos, com o Terço ao pescoço, prontos a dar a vida por Deus e tirar a dos infiéis, respondiam aos ataques com o máximo vigor possível.

Apesar da bravura dos soldados de Cristo, a numerosíssima frota do Islã, comandada por Ali-Pachá, parecia vencer. Depois de 10 horas de encarniçado embate, os batalhadores católicos receavam a derrota, que traria graves consequências para a Civilização Cristã europeia. Mas, ó prodígio! Ficaram surpreendidos ao verem que, inexplicavelmente e de repente, os muçulmanos, apavorados, bateram em retirada...

Mais tarde veio a explicação: aprisionados pelos católicos, alguns mouros confessaram que uma brilhante e majestosa Senhora apareceu no céu, ameaçando-os e incutindo-lhes tanto medo, que entraram em pânico e começaram a fugir.

          Vitória alcançada pelo Terço.

         Enquanto se travava a batalha contra os turcos em águas de Lepanto, a Cristandade rogava o auxílio da Rainha do Santíssimo Rosário. Em Roma, o Papa São Pio V pediu aos fiéis que redobrassem as preces. As Confrarias do Rosário faziam procissões e orações nas igrejas, suplicando a vitória da armada católica.

O Papa, no momento em que se dava o desfecho da famosa batalha, teve uma visão sobrenatural, na qual ele tomou conhecimento de que a armada católica acabara de obter espectacular vitória. E imediatamente, exultando de alegria, voltou-se para os seus acompanhantes exclamando: “Vamos agradecer a Jesus Cristo a vitória que acaba de conceder à nossa esquadra”.

Em memória da estupenda intervenção de Maria Santíssima, o Papa foi em procissão à Basílica de São Pedro, onde cantou o Te Deum Laudamus e introduziu a invocação Auxílio dos Cristãos na Ladainha de Nossa Senhora. E para perpetuar esta extraordinária vitória da Cristandade, foi instituída a festa de Nossa Senhora da Vitória, que, dois anos mais tarde, se chamou festa de Nossa Senhora do Rosário, comemorada pela Igreja no dia 7 de Outubro de cada ano. 

E para ficar gravado para sempre na História que a Vitória de Lepanto se deveu à intercessão da Senhora do Rosário, o senado veneziano mandou pintar um quadro representando a batalha naval com a seguinte inscrição: “Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória”.  

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