Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Curiosidades

Ensinar os valores aos filhos

Dois testemunhos

1º testemunho - Começámos a namorar com 18 anos e casámos com 22. Os meus pais desde cedo nos ensinaram a buscar os caminhos de Deus. Eu pude aprender na minha casa a não guardar rancor no meu coração, e a viver o perdão. A minha mãe sempre nos ensinou a viver na esperança de que Deus tem o poder de mudar todas as coisas.

Na minha família tivemos uma infância muito pobre, muito sofrida, mas acima de tudo, ali foi o berço da minha formação. O meu pai era um homem trabalhador, ele sabia fazer de tudo. A minha mãe sofreu muito por meu pai ser alcoólico, mesmo assim conseguimos construir uma casinha, mas passámos muito tempo com as paredes da casa sem rebocar e com lamparina.

Agradeço a Deus pela minha mãe, uma gigante, uma guerreira, muito carinhosa. Quando regressava do trabalho ela sempre nos corrigia, e educava. Não tínhamos brinquedos e por não podermos comprar, era a minha mãe quem fazia alguns para nós e brincava comigo e com os meus irmãos.

Bendigo a Deus por tudo o que Ele fez na nossa história, pela seriedade com que os meus pais conduziram a nossa família, e por nos terem nos conduzido nos caminhos de Deus.

2º testemunho: Quando nós perdemos tudo, a minha mãe também teve que ajudar. O meu pai era banqueiro, mas ao perder tudo, trabalhou até mesmo de servente de pedreiro para que não nos faltasse nada. A minha mãe criou-me dizendo: 'minha filha, tu és uma pessoa diferente, e tu não podes ser como aqueles que são maus, porque eu te criei para seres diferente'.

Tudo o que recebemos de nossos pais, nós fazemos o possível para passar aos nossos filhos.

Nelinho: Tudo começou no dia em que eu vi Celina (esposa), que tinha dezassete anos. Para me aproximar dela, eu tive que me aproximar da Igreja, e assim Deus fez-me voltar, porque eu estava afastado. No ano em que conheci Celina, eu parei um ano de estudar, porque já estava cansado da minha vida de bebedeiras. Mas quando a conheci, pude ter a minha experiência com Deus.

Quando começamos a namorar, nós já tínhamos os planos de criar os nossos filhos em Deus. Onde íamos, as nossas filhas iam connosco. Não nos preocupávamos em darmos o sustento material somente, mas em dar Deus às nossas filhas.

Íamos sempre juntos à Missa, nunca sozinhos em horários diferentes. Muitos pais não querem levar as crianças para que não façam barulho na Missa. Nós fazíamos questão de levar as crianças. E tínhamos uma convivência muito sadia com as nossas filhas, a Celina ficava em casa e ajudava as crianças com as tarefas de escola.

Celina: Fui obrigada a ajudar o Nelinho no trabalho para não nos faltar o que comermos. O trabalho da casa é muito exigente, e eu ensino as minhas meninas. Eu sempre exigi que tudo estivesse no lugar, organizado e limpinho. Aprendemos que o nosso exterior mostra como estamos no nosso interior. Eu sempre exigi que as crianças aprendessem isto, sempre ensinei com as coisas simples.

Na minha família, a minha mãe sempre nos ensinou a cuidarmos dos nossos irmãos e de não querermos ter mais que o outro, mas partilharmos, porque se não cuidas do teu irmão de sangue, como vais cuidar dos outros? Na minha família nós juntávamos o nosso salário, porque não poderia um irmão ser rico e o outro pobre, e isso é belo, assim nós aprendemos a repartir.

Nelinho: Hoje vemos nas famílias um desejo desenfreado de ter coisas, ter carro, computador, e isso exige muito, e os pais acabam por trabalhar de até pela noite dentro e não têm tempo para Deus. Isto só enfraquece a família.

A sociedade está doente, porque a família está doente. Se nós temos a missão de levar os nossos filhos para Deus, então nós cristãos precisamos de passar os nossos valores para os nossos filhos, e nunca é tarde para começar. É buscar os valores da nossa fé. Pobres jovens, pobres famílias dilaceradas.

Devemos acrescentar os valores dos nossos pais, não malbaratá-los. Todas as noites em nossa casa se reza o terço. São coisas pequenas que fazem uma grande diferença.

Abram as portas da casa aos amigos dos vossos filhos. Juntem-se a eles, conheçam o que eles pensam, passem valores para eles. Ainda que a vossa casa fique ao avesso, deixem que os amigos dos vossos filhos frequentem a vossa casa. No outro dia vocês limpam.

Precisamos de ter momentos juntos, rezar o terço juntos, ir à Missa juntos, reuniões da catequese e da escola. Quando os pais não vão às reuniões, os filhos não se sentem importantes.

Nós pais, precisamos de elogiar os nossos filhos nas suas conquistas e ajuda-los nas suas dificuldades. Pais, é preciso aprender a pedir perdão aos filhos quando erramos.


 


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