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Castidade

Deus pode perdoar-me se eu me masturbo?

 

Deus pode perdoar-me se eu me masturbo?


Se existe um hábito adquirido, é preciso pedir ajuda profissional para superar

Devemo-nos reconhecer como seres sexuados. Isto implica ter necessidades biológicas muito importantes e saber que aprender a controlar-se é um processo que começa desde cedo. Algumas vezes a tentação da masturbação é muito grande, pode-se cair nela ou, com força heróica, com fé e oração, resistir. Alguns não poderão se abster por causa dos maus costumes adquiridos desde a infância, mas – atenção – isso não significa que este mau hábito nos condene e não possamos ser perdoados por Deus. Sua misericórdia é infinita e Ele vê os corações, negar Sua misericórdia seria atentar contra o Espírito Santo, o que seria o pecado mais grave que existe.
O CIC diz:
"Por masturbação deve-se entender a excitação voluntária dos órgãos genitais com a finalidade de obter um prazer venéreo. ‘Tanto o Magistério da Igreja, de acordo com uma tradição constante, como o sentido moral dos fiéis, têm afirmado, sem nenhuma dúvida, que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado’. ‘O uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo determinante’. Assim, o gozo sexual é procurado aqui à margem da ‘relação sexual exigida pela ordem moral; aquela relação que realiza o sentido íntegro da mútua entrega e da procriação humana no contexto de um amor verdadeiro’ (CDF, decl. “Pessoa humana” 9).
Para emitir um julgamento justo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e para orientar a acção pastoral, é preciso levar em conta a imaturidade afectiva, a força dos costumes adquiridos, o estado de angústia ou outros factores psíquicos ou sociais que reduzem, e até mesmo anulam, a culpabilidade moral" (nº 2352).

É importante tomar em consideração tudo isto, há factores que fazem com que a gravidade diminua ou desapareça, mas não devemos ficar nisso. Se se sabe que existe um hábito adquirido é preciso pedir ajuda profissional para superá-lo, mas isso não significa que estejamos tão afastados de Deus que Ele não nos possa perdoar. É preciso ter cuidado com o acto de duvidar da misericórdia divina, e de negar Sua compreensão e perdão, este seria um pecado muito grave, pois a Sua misericórdia é infinita. Devemos utilizar todos os meios ao nosso alcance para superar estas deficiências que nos podem levar a uma dependência do prazer através da masturbação.
Artigo extraído da Associacion de Laicos por la Madurez Afectiva e Sexualidad

 

  

Por que é que a masturbação é pecado?

 

A masturbação é um ato gravemente desordenado

Um assunto polémico devido à proliferação da promiscuidade, que vem através de todos os meios de comunicação incentivando os jovens e o povo em geral. Hoje tudo passa a ser normal, sem culpabilidade nenhuma e a perda da noção de pecado. Por outro lado, médicos e psicólogos – sem conhecimento de causa – dizem que é normal a prática da masturbação, sem sequer pensar nos danos morais, psicológicos causados na vida das pessoas.

Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram, sem hesitação, que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado". Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da "relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana. Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a acção pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afectiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros factores psíquicos ou sociais que minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral” (Catecismo da Igreja Católica - CIC 2352).

Não podemos fechar os olhos que a masturbação muitas vezes pode causar danos psicológicos, patológicos ou de compulsão sexual. Levando a quem a pratica a fechar-se em si mesmo como fuga. Podendo assim usar esse meio como válvula de escape para fugir dos problemas e das tensões. Muitas vezes, os relacionamentos afectivos mal resolvidos podem levar à prática da masturbação pela falta de amor de pai, mãe, abusos sexuais, fobias, etc.. Isso quer dizer que em muitos casos é necessária a ajuda psicológica para que se consiga abandonar esse vício.

Os próprios psicólogos não deixam de apontar os perigos inerentes à masturbação, os quais se manifestam com relativa facilidade quando esta se converte em um hábito adquirido. O risco de permanecer em um estágio narcisista, com a excessiva genitalização do sexo, – com sua utilização como uma droga para escapar a outros compromissos ou convertê-lo em analgésico para encobrir outros problemas – essas são as consequências apontadas com maior frequência por esses profissionais, mesmo quando ela não se apresenta como sintoma de um desajuste mais profundo (fonte: www.cleofas.com.br).

Rapazes e moças, e pessoas de outras faixas etárias também, iniciam “ uma prática masturbatória, como tentativa de explorar o próprio corpo e suas reacções, ou então, para reagir a uma certa tensão, ou como fechamento auto-suficiente dentro de si, diante do esforço de algumas relações, ou como busca de gratificação, ou como tentativa de reagir a um insucesso, ou como expressão do seu poder sobre o próprio corpo. Como vemos, podem ser, e são realmente, muitas as motivações do gesto masturbatório, e nem mesmo tão ligadas à busca do prazer genital-sexual. Aliás, o ato é, muitas vezes, seguido de uma sensação desagradável e sofrida, e certamente não resolve nenhum problema. Não obstante isso, tal gesto pode tornar-se hábito e resistir muito à tentativa da pessoa de se libertar dele. Ao contrário, instaura-se nela uma tendência a se fechar em si mesma e a não buscar soluções mais adultas para os problemas dos quais nasce o impulso... Finalmente, não existe masturbação apenas física, mas também a intelectual e moral, ou até mesmo religiosa, como expressão de uma atitude egocêntrica ou narcisista, substancialmente, com um eu que gira perdidamente em torno de si mesmo, sem nunca se encontrar, porque a identidade nasce da relação e a positividade do eu vem do amor recebido” (Amadeo Cencini – “Quando a carne é fraca”).

“Orientações educativas para se vencer a masturbação segundo a Congregação para a Educação Católica:

É finalidade de uma autêntica educação sexual favorecer um progresso contínuo no domínio dos impulsos; para se abrir, no tempo oportuno, a um amor verdadeiro e oblativo. Um problema particularmente complexo e delicado que se pode apresentar, é o da masturbação e das suas repercussões no crescimento integral da pessoa.

A masturbação, conforme a doutrina católica constitui, uma grave desordem moral, principalmente porque é uso da faculdade sexual numa maneira que contradiz essencialmente a sua finalidade, não estando ao serviço do amor e da vida conforme o plano de Deus.

Um educador e conselheiro perspicaz deve esforçar-se por individuar as causas do desvio, para ajudar o adolescente a superar a imaturidade que está por baixo deste hábito. Do ponto de vista educativo, é preciso lembrar que a masturbação e outras formas de auto-erotismo, são sintomas de problemas muito mais profundos, os quais provocam uma tensão sexual que o sujeito procura superar recorrendo a tal comportamento.

Este fato exige também a necessidade de que a acção pedagógica seja orientada mais para as causas do que para a repressão directa do fenómeno. Mesmo tendo em consideração a gravidade objectiva da masturbação, use-se da cautela necessária na apreciação da responsabilidade subjectiva. Para ajudar o adolescente a sentir-se acolhido numa comunhão de caridade e arrancado da cela do próprio eu, o educador «deverá tirar todo o drama do fato da masturbação e não diminuir a sua estima e benevolência para com o sujeito»; deverá ajudá-lo a integrar-se socialmente, abrir-se e interessar-se pelos outros, para poder libertar-se desta forma de auto-erotismo, encaminhando-se para o amor oblativo, próprio de uma afectividade madura; ao mesmo tempo o estimulará a recorrer aos meios indicados pela ascese cristã, como sendo a oração e os sacramentos e a empenhar-se nas obras de justiça e de caridade” (98,99 e 100).

 

Masturbação - Encontra a saída para este vício tão comum

 

A grande luta do jovem cristão é contra o vício da masturbação. A sua prática é bastante comum entre os rapazes e raparigas, que é um dos principais problemas enfrentados por eles.
Antes de tudo a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade. O "Livro dos Mortos", dos egípcios, já a condenava por volta do ano 1550 antes de Cristo. Também de acordo com o Código Moral dos antigos judeus era considerado pecado grave.
Há homens casados q continuavam a masturbar-se, embora tenham uma vida sexual regular com a esposa. Isto mostra q o vício da juventude continuou, e prejudica o casamento.
Embora as aulas de "educação sexual", muitas vezes, ensinem que a masturbação é normal, e até necessária, na verdade, é contra a natureza e contra a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade, e ensinam que não é prejudicial à saúde. Isso não é verdade, pois
muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto fisicamente como psicologicamente
.
A Igreja ensina que esta prática é um acto desordenado. Embora defendida por muitos como "algo normal", ela ensina que não: "Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que a masturbação é um acto intrínseco e gravemente desordenado. Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade" (CIC, §2352).
Para lutar contra a masturbação é preciso se tomar várias atitudes:
1 - Tem calma diante do problema.
Tu não és nenhum desequilibrado sexual, nem impuro e nem uma prostituta em potência. Assim
como não és uma aberração porque te masturbas. Enfrenta o problema com calma e com fé.
2 - Corta todos os estimulantes do vício.
Deita fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que costumavas ver. E não fiques a olhar para o corpo das raparigas ou dos rapazes, alimentando a tua mente com desejos eróticos. Deixa de assistir aos programas de TV que, cada vez mais, metem "pólvora" no teu sangue. A TV é, hoje, um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E foge dos "sites" eróticos da Internet.
3 - Faz um bom uso das tuas horas de folga.
Aproveita o tempo para ler um bom livro, praticar desporto, sair com os amigos, caminhar, etc. Não fiques sem fazer nada, especialmente na cama, pois "mente vazia é oficina do diabo".
4 - Não desanimes nem se desesperes nunca.
Lute diariamente contra a masturbação, mas se caíres, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus de imediato, e retoma o propósito de não pecar. Não fiques a pisar na tua alma e se condenando. Diz: "Está bem, eu errei, eu caí, aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isto. Vou continuar a lutar até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes: não desistirei e não me desesperarei."
Deus ama a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa
. Confessa-te; sempre que caíres não tenhas receio, o sacerdote te compreenderá, pois está cansado de ouvir isso.
5 - Alimente a sua alma com a oração
, a Palavra de Deus e os Sacramentos da Igreja.
Há um ditado que diz: "A mosca não assenta em prato quente". Se mantiveres a tua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as "moscas" da tentação não vão perturbar-te. Mas se o prato esfriar... Após uma queda no campo sexual, é claro que faltou "vigilância e oração" para não pecares. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza e expomo-nos diante do perigo... e caímos.
Há um outro provérbio que diz: "A ocasião faz o ladrão", ou ainda: "Quem ama o perigo nele perecerá". Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus porque não vigiamos e não oramos, do que por ter caído no pecado propriamente. E lembra-te: a luta é mais importante do que a vitória.

 

Masturbação: como enfrentar este problema

 

É grande a luta do jovem cristão contra o vício da masturbação.

A sua prática é bastante comum entre os rapazes e as moças; é um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos.

Saiba antes de tudo que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade; já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, a condenava por volta do ano 1550 antes de Cristo. Pelo código moral dos antigos judeus era considerado pecado grave.

Encontrei homens casados que continuavam a se masturbar, embora tivessem uma vida sexual regular com a esposa. Isso mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento.

Embora as aulas de “educação sexual”, muitas vezes, ensinem que essa prática é normal, e até necessária, na verdade, é contra a natureza e contra a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade ao fazê-lo, e ensinam que não é prejudicial à saúde. Isto não é verdade; muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto física como psicologicamente.

A Igreja ensina que é um acto desordenado. Embora defendida por muitos como “algo normal”, a Igreja ensina que não: “Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado”. “Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade” (Catecismo da Igreja Católica §2352).

Então, o jovem e a jovem, cristãos, devem lutar contra a masturbação, com calma, sem desespero e sem desânimo, sabendo que vão vencer esta luta com Deus, na hora certa. Para isso, algumas atitudes são importantes:

1 - Tenha calma diante do problema. Você não é nenhum desequilibrado sexual, nem impuro. Você não é uma aberração porque se masturba. Enfrente o problema com calma e com fé.

2 - Corte todos os estimulantes do vício. Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que você costumava ver. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir aqueles programas de TV que cada vez mais jogam pólvora no seu sangue. A TV é hoje um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E fuja dos “sites” eróticos da Internet.

3 - Faça um bom uso de suas horas de folga. Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar desporto, sair com os amigos, caminhar, etc.. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.

4 - Não desanime nem se desespere. Luta diariamente contra a masturbação, mas se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus de imediato e retome o propósito de não pecar. Não fique calcando na sua alma e condenando-se.

Diga: “Está bem, eu errei, eu caí, aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isso. Vou continuar lutando até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes; não desistirei e não me desesperarei.”

Deus ama, jovem, a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele, é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa. Confesse-se com o sacerdote; sempre que cair, não tenha receio, ele o compreenderá; está cansado de ouvir isso.

5 - Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja. Há um ditado que diz: “Mosca não assenta em prato quente”. Se você mantiver a sua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as moscas da tentação não o perturbarão. Mas se o prato esfriar... Após uma queda no campo do sexo, sempre fica claro que faltou “vigilância e oração” para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza e nos expomos diante do perigo... e caímos.

Há um outro provérbio que diz: “A ocasião faz o ladrão”, ou ainda: “Quem ama o perigo nele perecerá”. Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus porque não vigiamos e não oramos do que por ter caído no pecado propriamente. E lembre-se: a luta é mais importante do que a vitória. Sobretudo, lute contra esse pecado por amor a Jesus que morreu por nós na Cruz; ofereça a Ele essa luta dura; peça a Sua graça e não deixe de se consagrar todos os dias a Nossa Senhora.  Felipe Aquino

 

A luta contra o vício da masturbação

 

Cinco atitudes importantes nesta luta

 

É grande a luta do jovem cristão contra o vício da masturbação.
A sua prática é bastante comum entre os rapazes e as moças; é um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos.
Sabe, antes de tudo, que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade.

Já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, condenava a masturbação por volta do ano 1550 antes de Cristo. Pelo código moral dos antigos judeus, era considerado pecado grave.
Conheço homens casados que continuam a masturbar-se, embora tenham uma vida sexual regular com a esposa. Isto mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento.

Embora as aulas de “educação sexual”, muitas vezes, ensinem que a masturbação é normal, e até necessária, na verdade são contra a natureza e a lei de Deus. Infelizmente, nestas aulas e manuais sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade, e ensinam que não é prejudicial à saúde.

Isto não é verdade! Muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto fisicamente como psicologicamente.
A Igreja ensina que é um acto desordenado.
Embora defendida por muitos como “algo normal”, a Igreja ensina que não:
“Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam, sem hesitação, que a masturbação é um acto intrínseco e gravemente desordenado”. “Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz a sua finalidade”
(Catecismo, §2352).

Para lutar contra a masturbação são necessárias várias atitudes:
1. Tem calma diante do problema.
Tu não és nenhum desequilibrado sexual, nem impuro ou uma prostituta em potencial. Tu não és uma aberração, porque te masturba.
2. Corta todos os estimulantes do vício.
Deita fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que costumavas ver. E não fiques a olhar para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a tua mente com desejos eróticos.
Deixa de assistir aos programas de TV que, cada vez mais, deitam pólvora no teu sangue. A TV é hoje um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E foge dos “sites” eróticos da internet.
3. Faz um bom uso das tuas horas de folga.
Aproveita o tempo para ler um bom livro, praticar desporto, sair com os amigos, caminhar, etc. Não fiques sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.
4. Não desanimes nem desesperes nunca.
Luta, diariamente, contra a masturbação, mas, se caíres, levanta-te imediatamente, pede perdão a Deus, de imediato, e retoma o propósito de não pecar. Não pises a tua alma e nem condenando-te.
Diz: “Está bem, errei, caí. Aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isto. Vou continuar a lutar até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes; não desistirei e não me desesperarei.”
Deus ama a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa.
5. Alimenta a alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja.

Há um ditado que diz: “Mosca não assenta em prato quente”.
Se mantiveres a tua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as moscas da tentação não o perturbarão. Mas se o prato esfriar...
Após uma queda no campo do sexo, sempre fica claro que faltou vigilância e oração para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza, expomo-nos diante do perigo e caímos.
Há outro provérbio que diz: “A ocasião faz o ladrão”; ou ainda: “Quem ama o perigo nele perecerá”.
Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus, porque não vigiamos e não oramos, do que por ter caído no pecado propriamente.


O transatlântico e as gaivotas.
Um grande transatlântico deixava, um dia, o porto de partida e, como todos os outros navios, era escoltado por uma nuvem de gaivotas prateadas. Depois de meia hora, o tempo ficou ameaçador e um vento violento soprava ondas imensas. Esboçava-se no céu uma tempestade tremenda. O possante navio, mesmo com os seus potentes motores, seguia com dificuldade.
- Pobres avezinhas – dizia um viajante que olhava para as gaivotas.
- Como podeis vós, com as vossas asas fracas, lutar contra este tufão?
De repente, este homem, que tão compadecido estava das aves, ficou atónito. É que as pequeninas gaivotas, estendendo as asas que Deus lhes deu, abandonaram o navio na tempestade e passaram a voar numa região mais alta e serena no céu, onde havia bonança.


No mar, o grande transatlântico, continuava a gemer.
Pelas asas poderosas da oração e da graça de Deus o homem eleva-se acima das tempestades da vida e pode voar placidamente acima das paixões deste mundo.

 

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