Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Curiosidades

Conquista a liberdade

 

Conquista a liberdade!

Ser aquilo que se é, nos dias de hoje, não é nada fácil


O homem moderno vive sob pressão; ele traz sobre si o peso de uma eterna cobrança. Frequentemente é condicionado e aprisionado por ideias e valores pré-estabelecidos pela sociedade.

O ser humano vive sufocado pela constante cobrança daqueles que o acompanham, ou seja, só se sente aceito e amado se corresponde às expectativas das outras pessoas que com ele fazem a experiência de existir. É que ele traz em si conceitos já estabelecidos a respeito da vida, do comportamento, dos valores, etc. Infelizmente só somos amados se somos aquilo que os outros querem e se correspondemos às suas expectativas.

Ser aquilo que se é, nos dias de hoje, custa muito caro. Faz a experiência de seres tu em plenitude e verás quanto serás desprezado e desacreditado, e o que é pior, principalmente no meio religioso.

Precisamos de iniciar uma revolução na nossa escala de valores e conceitos, a ponto de poder dizer livremente ao outro:
“Por favor deixa-me ser o que sou, aceita-me. Não me obrigues a dizer o que tu queres ouvir, a sorrir como queres que eu sorria, a ser o que tu queres que eu seja, pois não aguento mais não me sentir à vontade diante das pessoas. Permite-me existir com as minhas virtudes e imperfeições e, respeita aquilo que te posso dar hoje, não exijas de mim o que ainda eu não sou e o que eu ainda não posso dar. Por favor, permite-me viver”.

É triste ver que podemos contar pelos dedos as pessoas diante das quais podemos dizer isto sem que elas se afastem de nós por não correspondermos àquilo que queriam. Perante isto: Tem coragem de assumir aquilo que tu és, pois vivendo assim verás quem realmente te ama pelo que és, e não pelo que dás, pois quem ama de verdade não se faz pagar!

Faz um compromisso contigo mesmo. Pára de corresponder a este jogo de hipocrisia! Pára de representar e, tem certeza que experimentarás a mais plena liberdade que um ser humano pode sentir. Tem coragem de ser livre, e assim receberás o amor de quem sinceramente acredita em ti.

 

Já pensaste em voltar atrás?Eu já

Conheci um jovem que ao narrar o seu encontro pessoal com Deus, e as experiências vividas na ocasião, dizia sentir saudades daquele tempo e pedia-me ajuda para voltar atrás... Ao falar, os seus olhos enchiam-se de lágrimas e percebi que havia verdade nas suas palavras. Fiquei a pensar: porque será que mesmo depois de experimentar de maneira “tão intensa” o amor de Deus, nos distanciamos do seu coração e parecemos o “Filho rebelde”, indo em busca da liberdade ilusória que a mídia prega? Sei que são várias as causas que podem levar um filho de Deus a desconsiderar o seu amor, mas detenho-me agora nesta, que é exactamente o facto de nos deixarmos levar pelos sentimentos, e assim quando eles nos faltam, acharmos que Deus já não nos ouve e simplesmente o abandonamos.

O homem de fé não se prende aos sentimentos. Diz um sacerdote: ’’...o que faço não é pelo que sinto, mas pela fé, isto exige luta, e que luta! A minha vida é 90% de transpiração e somente 10% de inspiração.”

Se com este sacerdote é assim, não posso esperar que comigo seja diferente! Os sentimentos passam e quase sempre me traem, o que me garante a vitória e me faz continuar a caminhar é somente a fé.

Se tu estás a pensar como aquele jovem em voltar atrás... este é o dia! Vencer os teus sentimentos e dar passos na fé rezando com ou sem vontade, é o maior desafio, agora! E rezar sem vontade é grande prova de amor a Deus, manter as práticas de piedade mesmo quando a alma está em estado de aridez, é mérito de poucos.

Às vezes a leitura de um bom livro pode ajudar, algumas jaculatórias também, por exemplo: “Jesus eu confio em Vós!” E quando não conseguimos ainda rezar assim, podemos ao menos despertar em nós o desejo de amar, dizendo: “ Jesus, eu gostaria de poder amar-vos de todo o coração!”

Os Santos garantem que quando a nossa alma se encontra no estado de aridez, Deus duplica o valor de cada um dos nossos esforços. Penso que o que fez o jovem da Parábola do Filho Pródigo voltar para a Casa do Pai, não foi somente a fome de pão, mas a confiança que tinha no seu amor, ele sabe que o Pai é bom, já tinha experimentado o seu amor um dia... Tu também já o conheces e experimentaste como Ele é bom e sabe perdoar.
É hora de voltares atrás... Voltar ao coração de Deus!

 

Podemos fazer a diferença...

Uma professora conta que no seu primeiro dia de aula disse aos seus alunos da 5ª série primária que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno, chamado Ricardo. A professora tinha observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes a sua roupa estava suja e cheirava mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir as suas provas e trabalhos. Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo para último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. 
Ficha do 1º ano: Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
Ficha do 2º ano: Ricardo é um aluno excelente e muito querido pelos colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida no seu lar deve estar a ser muito difícil.
Ficha do 3º ano: A morte da mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas o pai não tem nenhum interesse e a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para o ajudar.
Ficha do 4º ano: Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
Deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Piorou quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que os alunos lhe tinham dado, com papéis coloridos, excepto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado. Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas, ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembra, ainda, que ele lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou longo tempo... Em seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos alunos, especialmente ao Ricardo. Com o passar do tempo ela notou que o pequeno só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano lectivo, Ricardo saiu como o melhor da classe. Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que tinha concluído o segundo grau e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera. As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. E tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usava a pulseira que recebeu do Ricardo anos antes, e também o perfume. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e o Ricardo disse-lhe ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que podia fazer a diferença.
E com os olhos banhados em lágrimas, ela sussurrou: Engano seu! Depois que o conheci, aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...(Autor Desconhecido)

 

Tu...tens feito alguma coisa pelo próximo e respeitado os seus limites?
Tens auxiliado nas suas angústias e dificuldades? Tens partilhado o peso da sua cruz?
Ou será que te tens limitado a julgar e a criticar?

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