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Curiosidades

Como superar a falta de uma mãe?

Mãe, uma pequena palavra de um significado imenso na vida de cada um de nós. Aquela com quem passamos nove meses de gestação. E mais: antes de gestação do ventre, a gestação na alma, nos desejos e nas expectativas da vivência materna, para as mães adoptivas. O nosso papel de filhos começa nesses sonhos de concretização da maternidade.

No ciclo da vida, temos a graça de conviver com uma mulher que dá a vida por nós cada dia. Cada gesto de amor, aquele olhar carinhoso ou mesmo as duras atitudes e palavras que magoam, querem, no fundo, orientar-nos, na certeza de que a presença materna é muito importante na vida de cada um de nós.

Nem sempre a nossa experiência foi ou será positiva com a nossa mãe, mas, acima de tudo, cabe a nós o exercício do perdão e da superação nesses momentos.

As perdas não se explicam

Como a vida é um ciclo, nalgum momento não teremos mais a presença dela connosco. Os relatos da perda de mães são os mais variados possíveis: “Como sinto a sua falta!”, “Deixei de fazer algo por ela, sinto-me culpado pelo seu falecimento”, “Não sei viver sem ela”. Num ciclo de vida, nós sabemos comemorar os nascimentos, mas ainda temos muita dificuldade em lidar com a morte. Será que, nesse sentido, precisamos de nos rever na forma como nos relacionamos com as nossas mães?

Perdas, na maioria das vezes, não se explicam. Quando buscamos excessivamente essa explicação, colocamo-nos num labirinto sem saída. É neste momento que a aceitação da perda, que é algo gradual, deve ser elaborada com a ajuda de uma rede de apoio de amigos ou familiares; se necessário, com a ajuda de um profissional em terapia.

A culpa por não ter falado algo a tempo, por ter tido atitudes duras, enfim, a culpa de modo geral, se a houver, deve ser amadurecida, repensada para que o processo de perda seja mais vivenciado.

Cada um compreende a perda de uma forma

É claro que essa dor não passa rapidamente, mas da dor passamos a viver a saudade; melhor que isso, passamos a viver as memórias, as heranças positivas deixadas por essa mãe, os bons exemplos e também o perdão por aquilo que não vivemos de forma agradável com ela.

Outro ponto importante é que cada um sente a dor à sua maneira. Frases como: “Não fiques assim”, “A tua mãe não gostaria de te ver assim” e outras tantas frases podem até ter uma intenção positiva, mas temos de compreender o tempo de cada um para viver a perda.

Depois do momento inicial de confusão pela perda, as etapas seguintes vão-nos dando uma melhor compreensão do que se passou, uma reorganização da vida sem a pessoa querida (especialmente quando somos muito dependentes da mãe para tudo. Aí, cabe uma postura nossa, durante a vida, de criar autonomia e liberdade para que essa perda não seja tão brusca). Na fase de reorganização, podem aparecer novamente sentimentos de revolta e incompreensão, até que, num momento posterior, a aceitação para uma nova vida esteja presente efectivamente.

A dor da perda não vai mudar, ela é para sempre, mas o que mudará em nós é a intensidade, bem como o sentido que damos à perda e aos sentimentos que carregamos connosco neste novo momento da vida e do seu ciclo que se renova.

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