Curiosidades
Bebé “renasce” depois de ser baptizado por uma médica
- 23-06-2023
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O relato emocionante de quem presenciou este
"milagre"
O Instituto Família e Vida publicou na sua página no Facebook
um depoimento emocionante de uma médica que, ao deparar com um recém-nascido
que tinha sofrido uma paragem cardíaca e estava clinicamente desenganado,
resolveu baptizá-lo. O surpreendente é que, após receber o sacramento, o bebé
voltou a respirar. Leia o relato do que, para a profissional, foi um “milagre”:
“Eu presenciei um
milagre!
Era sexta-feira, dia 22/03/19, e o meu dia de trabalho tinha
começado movimentado: apendicite para operar, crianças para avaliar e visita
aos pacientes internados.
Estava a almoçar, por volta de 15:30h, quando recebi a
ligação da residente informando-me que havia um recém nascido de dois dias de
vida na Uti neonatal com pneumotórax (quando acontece um “furo” no pulmão e o
ar vai para fora dele impedindo que o mesmo se expanda e dificultando a
respiração). Este bebé era prematuro e respirava com o auxílio de um ventilador
mecânico, o que piorava ainda mais o pneumotórax. Era necessário fazer uma
intervenção cirúrgica chamada drenagem torácica (procedimento em que se coloca
uma “mangueira” no tórax para que o ar saia e deixe de comprimir o pulmão).
Solicitei então que separassem o material necessário para o
procedimento e orientei a pediatra a realizar a punção do tórax para tirar o bebé
da situação de emergência e diminuir o risco iminente de morte. Cerca de 15
minutos depois, recebi outra ligação informando que o bebé tinha tido uma
parada cardíaca e não tinha resistido.
Cheguei ao hospital após 10 min e, ao entrar na Uti neonatal,
encontrei biombos ao redor do leito do bebé para impedir que os outros pais
observassem o que estava a acontecer. As enfermeiras rodeavam a incubadora
enquanto uma delas realizava o eletrocardiograma para constatar o óbito. O bebé
ainda estava entubado e acoplado ao ventilador, mas a sua oxigenação era mínima
e já não tinha batimentos cardíacos. Estava muito inchado e a pele tinha uma
coloração arroxeada mais intensa nos lábios. Não tinha nenhum movimento nem
reflexos.
A equipa médica tinha realizado a punção torácica e as
manobras de reanimação durante mais de 20 minutos, sem sucesso. Os pais já
temiam o pior…
Uma das médicas que acompanhava o caso disse-me que o quadro
era muito grave e que não havia mais nada que pudéssemos fazer.
Então, mesmo com o óbito constatado, resolvi fazer a drenagem
torácica de qualquer forma. Após o procedimento, também baptizei o bebé e consagrei-o
à Santíssima Virgem e ao Santo Padre Pio e, no meu coração disse ao Senhor:
“Senhor, Tu és o Deus da vida e a vida pertence-Te. Se for da Tua vontade,
salva este bebé”.
Fiquei poucos minutos ao lado do bebé para o recolocar na
incubadora enquanto a equipa de enfermagem organizava tudo para que os pais
pudessem ver o seu filho pela última vez. Foi então que percebi que o bebé tinha
ficado rosado novamente e pedi à intensivista que checasse os batimentos
cardíacos. Porém, a resposta foi a mesma: o coração continuava sem bater.
Minutos depois, ainda falávamos sobre o ocorrido, quando
ouvimos o barulho no monitor indicando o retorno dos batimentos cardíacos.
Chegámos a pensar que as drogas utilizadas durante a reanimação pudessem ter
provocado o retorno temporário dos batimentos, como em muitas situações já tínhamos
presenciado, mas que cessariam depois de algum tempo confirmando o óbito.
Mas, desta vez era diferente. Em vez de bater poucas vezes e
parar definitivamente, aquele coraçãozinho começou a bater cada vez mais forte
e numa frequência que alcançou a frequência normal, para espanto de toda a
equipa! Ouvi muitos exclamarem dizendo que só podia ser um milagre…
Todos estavam visivelmente emocionados e a intensivista
responsável chegou a dizer incrédula: “Meu Deus, nós íamos desligar os
aparelhos!”
Isto aconteceu comigo e este bebé está vivo até hoje. Bendito
seja Deus por nos permitir presenciar tão grande milagre!”
A propósito: podemos dizer que, segundo o Catecismo da Igreja
Católica, “em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não baptizada, desde
que tenha a intenção requerida, pode baptizar utilizando a fórmula baptismal
trinitária. A intenção requerida é a de querer fazer o que faz a Igreja quando
baptiza. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal
de Deus e na necessidade do Baptismo para a salvação” (Catecismo da Igreja
Católica, 1256).