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Curiosidades

A profissão do demónio é tentar-nos

A PROFISSÃO DO DEMÓNIO É TENTAR-NOS

Vigiai e orai para não cairdes em tentação

Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26, 41-42).

Corremos o risco de orar, mas não viver a vigilância. Por isso, que Jesus Cristo disse: “Vigiai e orai”. No dicionário a palavra vigiai, significa: guardai, velai e observar atentamente. Jesus pediu isto aos discípulos para que não caíssem em tentação. A tentação existe e ser tentado não é pecado. Talvez digas: “Eu preciso ir para um mosteiro”. Não é assim! O tentador tem nome e chama-se diabo. Se ele tentou Jesus, nós não estaremos isentos dele.

Talvez, digas: “No dia em que caí, foi o dia que mais rezei. Como é que se explica isto?” A palavra de Jesus é esta: “Faltou vigilância”. A profissão do demónio é tentar-nos.

Podemo-nos questionar: “Quais são os meios que o inimigo utiliza para nos tentar? De onde provêm as tentações?” As tentações podem vir do diabo, de nós mesmos e do mundo; com mil propostas de pecado. Precisas de estar atento a estas realidades. Ou nós abrimos os olhos ou, constantemente, iremos cair em tentação. Quantas pessoas de certa formação que caíram na tentação, porque não houve vigilância.

A pior confissão que alguém pode fazer é justificar os seus pecados, não aceitar que pecou. No Evangelho de Mateus, quando Jesus estava no deserto, Ele sentiu fome e o inimigo propôs-lhe transformar as pedras em pão, mas Jesus disse: “Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. O diabo não nos irá tentar naquilo que não gostamos, mas com aquilo que nos é agradável. Quando temos uma vida de vigilância escutaremos a voz de Deus. Coloque-se como uma sentinela. Eu olho para a minha vida hoje, percebo que há realidades concretas que já superei e não quero voltar para elas, mas com vigilância, com luta cada dia, não voltarei.

Jesus disse: “Se o meu pai trabalha eu também trabalho”. Se vigiardes e orardes não caireis. Mas, se não vigiares e não orares, vais cair. Judas não traiu Jesus com o beijo somente, ali foi o cume da traição. Na verdade, Judas já vivia uma vida de traições. Para os doze apóstolos ele já vivia uma vida de escândalo. Como administrador da bolsa, ele já roubava o próprio grupo. Se o nosso corpo é uma das vias que o diabo usa para nos levar em tentação precisamos de vigiar.

Nós temos visto, dolorosamente, casais da Igreja, da Renovação Carismática e outros caírem em pecado por falta de vigilância. Muitos consagrados maravilhosos, por falta de vigilância, viram a sua consagração minar. As pessoas, que estão a passar por estes processos, procuram meios para se agarrarem. Mas, se elas se colocassem diante do espelho, todas as máscaras cairiam. Talvez penses: “Mas, é tão difícil ter uma vida de oração!” Santa Teresinha diz: “Para mim, a oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu, um grito de agradecimento e de amor, tanto do meio do sofrimento como do meio da alegria. Numa palavra, é algo grande, algo sobrenatural que me dilata a alma e me une a Jesus”.

Têm aqui lugar as chamadas cinco pedrinhas: Eucaristia, estudo da Palavra de Deus, confissão, terço e jejum. Nós arranjamos sempre desculpa para não jejuar. Se Jesus que era Jesus jejuou, tu, que és combatente, precisas de te pôr no lugar. Precisamos de saber que a nossa luta é contra o diabo, contra nós e o mundo.

Não se pode ser combatente se não rezar e vigiar. A oração precisa de ser ao ritmo da vida e precisamos de arranjar tempo para rezar. Isto quer dizer que tu precisarás de esforço para rezar.

Há dias em que chegamos a casa sem vontade de fazer mais nada, mas eu me determino a rezar. Quando tu rezas porque queres rezar, lá no fundo, tu queres agradar à tua carne. Mas, quando rezas sem vontade, tu queres agradar a Deus. Tudo pode ser motivo para rezar e um movimento para a tua oração.

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