Curiosidades
A missão de fé dos leigos na vida quotidiana e na Igreja
- 02-09-2018
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A missão de fé dos leigos na vida quotidiana e na Igreja
Cristãos leigos e leigas, sujeitos na “Igreja em saída”, ao serviço do Reino. Sal da terra e luz do mundo
A Igreja é formada, na sua expressiva maior parte, de leigos. Poucos são os clérigos: diáconos, presbíteros e bispos, que estão ao serviço dos leigos. Sobre os leigos, diz o Catecismo: “nas comunidades eclesiais, a acção deles é tão necessária, que sem ela o apostolado dos pastores não pode, na maior parte das vezes, obter o pleno efeito” (CIC 900).
Desde o tempo em que o Novo Testamento foi escrito, os leigos são importantes e têm o seu lugar nas comunidades. Lucas, no capítulo 8,1-3, fala das mulheres que seguiam Jesus e ajudavam na Sua missão. Olhemos os amigos de São Paulo, nas suas viagens (2Tm 4, 19); a mãe de Jesus e o pai, Maria e José, eram leigos. Ainda: quando nasceu Jesus, os seus primeiros adoradores foram os leigos (Lc 2,15-20).
Agir é muito mais produtivo do que falar
Para cumprir bem a sua missão, o leigo precisa de saber que é batizado, e, portanto, tem a graça e a obrigação de viver e anunciar o Evangelho. Ele deve buscar empenho pastoral, conforme o dom recebido do Senhor. Também é bom recordar que o leigo deve trabalhar com os pastores. Lembremo-nos: a Igreja vive da Eucaristia. É comum ver, nas redes sociais, pessoas que criticam os pastores e proclamam, do alto dos seus sofás, como a Igreja deveria agir. Seria muito mais proveitoso se os mesmos se colocassem à disposição para visitar os hospitais, auxiliar na catequese, na limpeza das igrejas, evangelizar as comunidades periféricas, enfim, empenhar-se para que todos os nossos irmãos e irmãs tenham trabalho, saúde e educação: vida digna. Agir é muito mais produtivo do que falar.
Oxalá os leigos e leigas tenham coerência entre a fé que professam e a vida quotidiana! Afinal, o mundo e a história da humanidade são o grande campo da acção do amor de Deus. Podemos mais, podemos melhor. Vivamos o grande dom que Deus nos deu: o Evangelho!