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Curiosidades

A dor dos pais pelos filhos que não querem saber da Igreja

Não é difícil nos tempos actuais encontrar pais cristãos que sofrem por ter que lidar com filhos que, influenciados por tantos meios, decidem não ir à Igreja e não querer saber de Deus. Mesmo quando criados em bons lares, os filhos às vezes negam-se a participar na Santa Missa e afastam-se mesmo – e os pais sentem que de alguma forma fracassaram!

É inegável que os ‘atractivos’ do mundo moderno, com as suas falsas verdades, que atacam os valores morais e cristãos (no que diz respeito ao aborto, à família, à sexualidade etc.), têm gerado uma enorme confusão na mente das pessoas, especialmente das menos preparadas. A escola, os amigos, a internet – com os seus (de)formadores de opinião, youtubers ‘descolados’ – tornaram-se, em muitos aspectos, verdadeiros inimigos daqueles pais que procuram educar os filhos na fé cristã, baseando-se em valores como fidelidade, santidade, respeito à vida desde a concepção até à morte, castidade, doação, indissolubilidade do matrimónio, geração de filhos etc”.

“Estes pais, portanto, vêem-se impotentes diante dos argumentos destes filhos, que se alimentam de notícias, artigos, livros e vídeos, em desacordo com o que ensina a Santa Mãe Igreja e, ao mesmo tempo, começam a pôr em xeque a formação recebida dos pais, já que os amigos lhes ‘enchem a cabeça’ com divagações e teses que tentam, no fim de contas, negar a existência de Deus e a necessidade da Igreja: levantam bandeiras feministas, de género e LGBT, debocham do ensinamento dos papas, das Escrituras, relativizam a crença dos pais, discordam do que dizem os padres (principalmente quando, infelizmente, falta testemunho) e acabam por se afastar, gerando quase sempre uma crise familiar. Nestes casos, é comum que os pais percam a paciência e a caridade com os filhos, adolescentes ou não.

Como ponto de vista pessoal, penso que não se deva agir desta maneira. Antes, os pais devem tentar ser pacientes, por mais difícil que seja. Entendo que seja frustrante tentar conversar com alguém que ‘parece não estar nem aí’ para a sabedoria que se quer passar para ele. Na maioria das vezes, um jovem pode levar muito tempo para entender toda a situação e compreender o que lhe foi dito. Então, não se deve aumentar o problema, forçando-o a tomar uma decisão imediatamente. Para que ele possa decidir voltar a frequentar a Igreja, ele precisa de desenvolver os seus próprios motivos. E isto pode levar algum tempo”.

Mas o que fazer então com os filhos que não querem saber da Igreja?

 “É importantíssimo aos pais manter a calma. Os filhos podem estar a desafiar as suas crenças mais profundas, talvez pela primeira vez na vida. Com isto é fácil e compreensível ficar irritado, desesperado, inquieto e com o sentimento de fracasso na educação, mas é importante resistir a esta tentação e lidar com esta situação de forma muito mais fácil.

Penso que o ensinamento de Santa Mónica, que rezou pela conversão de seu filho durante catorze anos – confiando não nas suas palavras ou forças, mas na acção da graça de Deus -, seja um grande exemplo de perseverança na oração a ser imitado, já que ‘os que esperam no Senhor renovam as suas forças’ (Is 40,31) e que ‘se creres, verás a glória de Deus’ (Jo 11,40)”.

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