3 importantes factos sobre a criação e a queda dos Anjos.
Impressionante diálogo com São Tomás de Aquino sobre a criação e queda dos Anjos.
1 – DA CRIAÇÃO DOS ANJOS
P – Criou Deus imediatamente todos os anjos?
R – Sim, Senhor; porque todos são espíritos puros, e não podiam de outro modo vir à existência (LXI,1).
P – Quando foram criados?
R – No princípio dos tempos e no mesmo instante que os elementos do mundo material (LXI,3).
P – Foram criados nalgum lugar corpóreo?
R – Sim, Senhor; porque assim convinha aos desígnios da divina Providência.
P – Como chamamos ao lugar em que foram criados?
R – Chamamos-lhe ordinariamente céu e também céu empíreo (LXI,4).
P – O que é o céu empíreo?
R – Um lugar ameníssimo, pleno de luz e resplendor, resumo e compêndio das maiores delícias do mundo corporal (Ibid).
P – O céu empíreo é o mesmo que o céu bem-aventurado, ou simplesmente céu?
R – Sim, Senhor (Ibid).
2 – DA TENTAÇÃO DOS ANJOS
P – Em que estado foram criados os anjos?
R – No estado de graça (LXII,3)..
P – Que entendeis quando afirmais que foram criados em estado de graça?
R – Que no primeiro instante da sua criação, receberam, conjuntamente com a natureza, a graça santificante que os fazia filhos adotivos de Deus e, por seu mérito, podiam alcançar a glória eterna (LXII,1,2,3).
P – Foi necessário que os anjos merecessem a glória por virtude de algum ato livre?
R – Sim, Senhor (LXII,4).
P – Em que consistiu esse ato do seu livre alvedrio?
R – Em seguir o movimento da graça que os inclinava a submeter-se a Deus por inteiro, para receberem Dele com acatamento e ação de graças, o dom da glória que lhes tinha prometido (Ibid).
P – Necessitaram de muito tempo para escolher, debaixo do influxo da graça, a submissão ou a rebeldia?
R – Um só instante.
P – Feita a devida escolha, foram imediatamente admitidos ao gozo da Bem-aventurança?
R – Sim, Senhor (LXII,5).
3 – QUEDA DOS ANJOS
Anjos caídos.
P – Permaneceram fiéis todos os anjos na prova meritória, a que Deus os submeteu?
R – Não, Senhor (LXIII,2,3).
P – Por que é que recusaram alguns submeter-se a Deus?
R – Por sentimento de orgulho, por quererem ser como Deus e gozar a felicidade, independentemente das divinas disposições (LXIII,2,3).
P – Este ato de soberba foi pecado grave?
R – Foi tão grande que provocou imediatamente a ira divina.
P – E Deus, justamente indignado, que fez para os castigar?
R – Precipitou-os no inferno para que ali padeçam tormentos eternos (LXIV,4).
P – Que nome têm os anjos rebeldes e condenados ao inferno?
R – Chamam-se demónios (LXIII,4).