Curiosidades
10 anedotas sobre o Papa mais engraçado de todos os tempos
- 21-10-2021
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O Papa São João XXIII, nasceu na Itália em 1881 e foi ordenado sacerdote em 1904, aos 23 anos de idade.
Quando bispo, ajudou a salvar centenas de judeus perseguidos
pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial ao lhes conceder o “visto de
trânsito” da Delegação Apostólica. Em 1958, com a morte do Papa Pio XII, foi
eleito ao Trono de Pedro e não demorou a ser apelidado de “Papa Bom”, graças ao
seu enorme carisma e bom humor, além da bondade e generosidade pelas quais já
era vastamente conhecido. No seu comprometimento com o diálogo entre os povos e
com a missão católica de testemunhar o Evangelho em todos os âmbitos da vida
humana, convocou o Concílio Vaticano II para reflectir de que maneira a
pastoral da Igreja precisaria de responder aos desafios de um mundo em
aceleradas transformações sociais.
São João XXIII partiu para o Abraço Eterno do Pai no dia 3 de
Julho de 1963, foi beatificado por São João Paulo II em 2000 e canonizado pelo
Papa Francisco em Abril de 2014. A Sua festa litúrgica é celebrada em 11 de
Outubro.
São João XXIII é frequentemente recordado pelas muitas
situações e tiradas bem-humoradas que protagonizou.
1 – Os alfaiates
Logo após ser eleito Papa e aceitar a votação, ele se retirou
para colocar as vestes brancas do Bispo de Roma, conforme a tradição. Mas aí
surgiu o problema: nenhuma das três batinas previamente preparadas servia para
ele. Os encarregados ficaram embaraçados e o novo Papa observou, sorrindo:
“Está claro que os alfaiates não me queriam como Papa”.
2 – O outro Papa
Em certa ocasião, recebeu um bispo italiano em uma audiência
que durou mais que o previsto. O seu secretário foi-lhe recordar que ele ainda
tinha uma longa lista de audiências. São João XXIII comentou com o bispo:
“Às vezes não sei se o Papa sou eu ou se é ele”.
3 – Os trabalhadores do Vaticano
É muito famosa a sua resposta para alguém que lhe perguntou
quantas pessoas trabalhavam no Vaticano. Com naturalidade, São João XXIII
respondeu:
“Mais ou menos a metade”.
4 – A superiora do Espírito Santo
Certa vez, o Papa Bom saiu do Vaticano sozinho e foi ao
Hospital Espírito Santo para visitar discretamente um amigo padre que estava
internado. Ao bater à porta, surgiu a madre superiora, que, emocionadíssima,
disse:
“Santo Padre! Eu sou a superiora do Espírito Santo”.
O Papa lhe respondeu:
“Mas que grande carreira a senhora fez, madre! Eu só consegui
chegar a ser Vigário de Cristo”.
5 – “Vou falar com o Papa”
São João XXIII costumava confidenciar aos seus colaboradores:
“Com frequência acordo à noite e começo a pensar numa série de problemas graves
e então decido que preciso de falar sobre eles com o Papa. Depois, acordo
completamente e é que lembro que o Papa sou eu!”
Com frequência, aliás, ele declarava: “Todo mundo pode ser
Papa. A prova é que eu sou”.
6 – São João Extramuros
São João XXIII foi o primeiro Papa do século XX que, em
diversas ocasiões e sem alarde algum, saiu dos muros do Vaticano para visitar
pessoas necessitadas. Os romanos, com o seu típico senso de humor, chamavam-Lhe
São João Extramuros, em referência à famosa basílica de São Paulo Extramuros
(ou São Paulo Fora dos Muros).
7 – João Batista
Um dia recebeu um senador norte-americano, e este
apresentou-se mencionando a sua religião:
“Santidade, eu sou batista”.
O Papa respondeu com o seu habitual sorriso e
espirituosidade: “Eu sou João. Então estamos completos!”
8 – Sagradas Escrituras
Noutra ocasião, o Papa recebeu o rabino de Roma e, após a
reunião, acompanhou-o até à porta da sala de audiências. O rabino cedeu a
passagem para que o Papa saísse antes, mas São João XXIII, fazendo educadamente
o gesto de deixá-lo ir à frente, respondeu em tom solene: “Primeiro o Antigo
Testamento!”
9 – As irmãs de São José
Um grupo de freiras apresentou-se dizendo que eram as irmãs
de São José. O Papa respondeu na hora:
“Ora, mas que bem conservadas estão!”
10 – Para encerrar
Virou costume que São João XXIII encerrasse os seus encontros
com os peregrinos dizendo esta pérola sobre o facto de passar quase todo o
tempo dentro do Vaticano:
“Voltem, voltem, pois, infelizmente, estamos sempre aqui”.