Conheces alguém em desespero?
Alguém que já perdeu a esperança que tinha em Deus?
Nosso Senhor ofereceu a essas pessoas o Terço da Sua Divina Misericórdia.
Ninguém deve desesperar! Porque Ele prometeu a Santa Faustina:
"Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se rezar este Terço uma só vez, alcançará a Graça da Minha Infinita Misericórdia."
Qualquer pessoa arrependida dos seus pecados pode alcançar a Salvação pelo Terço da Divina Misericórdia.
E é tão grande a Misericórdia de Deus, que Ele ainda garantiu que concederia as Suas Graças a quem recitasse o Terço...
Ele não vai negar-te socorro:
•se precisas de uma Graça pela cura de uma doença;
•para conseguir um emprego;
•pela conversão de uma pessoa;
•e para qualquer outra Graça de que precises.
Agrada a Deus conceder estas Graças a quem rezar o Terço da Divina Misericórdia!
Mas o demónio fará tudo para que ninguém reze este Terço.
Ele não quer que ninguém se salve pela Graça de Deus...
A misericórdia de Deus vai além da justiça, diz Papa Francisco
“Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta para com aqueles que se convertem”.
A misericórdia de Deus que se manifesta também e, principalmente, no Sacramento da Reconciliação. A Confissão permite ao homem aproximar-se de Deus com confiança e na certeza de Seu perdão.
Recordando o episódio de Jesus e a mulher pecadora, trecho do Evangelho proclamado na celebração, o Santo Padre explicou que duas palavras importantes aparecem com insistência: amor e julgamento.
“Não é o amor da mulher pecadora que se humilha diante do Senhor; mas primeiro há o amor misericordioso de Jesus para com ela, que a impulsiona a se aproximar. Para ela não haverá julgamento, exceto o q vem de Deus, e este é um julgamento de misericórdia. O protagonista deste encontro é, certamente, o amor, a misericórdia que vai além da justiça”.
Já o fariseu, Simão, outro personagem do texto bíblico, não consegue encontrar o caminho do amor. Isso porque, segundo o Papa, ele permanece parado no “limiar de formalidade”. “Não é capaz de dar o próximo passo para ir ao encontro de Jesus, que traz a salvação. Ele parou na superfície, não foi capaz de olhar para o coração”.
“O convite de Jesus empurra cada um de nós a não parar na superfície das coisas, especialmente quando estamos lidando com uma pessoa. Somos chamados a olhar além, a nos voltar para o coração, para ver de quanta generosidade somos capazes. Ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus. Quanto maior é o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja manifesta para com aqueles que se convertem”.
“Estou convencido de que toda a Igreja vai encontrar neste jubileu a alegria para redescobrir e fazer frutificar a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolo a todos os homens e mulheres de hoje. Não podemos esquecer que Deus perdoa sempre!
Sejamos misericordiosos com o nosso próximo
“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6, 36).
A misericórdia é o remédio que precisamos em todas as etapas da nossa vida. Primeiro, nós precisamos da misericórdia de Deus. E como precisamos, como necessitamos! A misericórdia de Deus é o bálsamo que cura as feridas da nossa vida, cura as marcas, as manchas que o pecado deixa em nós.
Nós precisamos ser ávidos, sedentos dessa misericórdia divina; precisamos nos banhar e mergulhar nessa misericórdia para que o nosso coração seja sarado, revigorado, para que possamos viver intensamente o amor de Deus em nós.
Só quem mergulha nessa misericórdia divina é capaz de viver a misericórdia para com seu próximo. Porque, as nossas relações mútuas, as nossas relações familiares, a nossa convivência um com o outro precisa estar recheada da misericórdia.
Precisamos de ter o coração como o de Deus, precisamos ter o coração cheio de misericórdia! E aí alguns elementos se fazem importantes para quem tem um coração misericordioso. Primeiro: não julgue; nós não podemos viver julgando uns aos outros. Nós não conhecemos, não estamos na essência do outro, não estamos no lugar do outro, não sofremos como o outro e não passamos o que ele passa. Então, não podemos nos tornar juízes uns dos outros.
Além de não julgar, não podemos condenar. Estamos cheios de sentenças de uns para com os outros; já julgamos na mente, já condenamos dentro de nós, já decretamos a sentença para com o nosso próximo. Veja, não foi desta forma que Deus nos tratou. Ele, em primeiro lugar, não nos julgou, não nos condenou, mas nos absolveu com Sua misericórdia infinita.
Uma vez que não julgamos, não condenamos, precisamos saber exercer o perdão em nossa vida! E como exercemos o perdão em nossa vida? Olhando para a forma como Deus nos perdoa, como o perdão d’Ele está agindo em nós, como o perdão de Deus é gratuito e abundante.
Só sabe viver a misericórdia quem não julga, não condena. Mas, sobretudo, perdoa as fraquezas, os limites que o próximo tem!
O máximo da misericórdia
Se Jesus estiver na nossa companhia, a nossa vida muda. A mudança é o máximo da misericórdia do Senhor
As primeiras leituras de todos estes dias referem-se aos acontecimentos depois de Pentecostes. Pedro e João foram ao Templo e encontraram um homem paralítico que há muito tempo permanecia por lá pedindo esmola. O homem ficou esperançoso, pensando que ia receber esmola, mas Pedro disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou em nome de Jesus Cristo, o Nazareno. Levanta-te e anda!” (Atos dos Apóstolos 3,6). Com o apoio de Pedro, aquele homem colocou-se totalmente de pé, saltando e louvando a Deus. Aquilo causou comoção em todo o povo.
Pedro fez uma pregação maravilhosa. Este foi o segundo querigma que ele realizou depois do Pentecostes. Pedro foi preso e ficou na prisão a noite toda, mas o bonito é que aquela pregação fez com que duas mil pessoas se convertessem e pedissem o batismo. Pedro estava cheio do Espírito Santo, era o Paráclito falando por meio dele.
Eles foram interrogados: “Em nome de quem fazeis todas essas coisas?”. Eles disseram que era em nome de Deus. Havia uma coragem naquilo que eles diziam. Chegou um ponto, que os ouvintes de Pedro e João ficaram admirados e perguntaram-se de onde eles tiravam a firmeza, a coragem em tudo o que faziam. Porque Pedro e João tinham estado com Jesus, todas aquelas maravilhas aconteceram. Aqueles que condenaram Jesus interrogaram Pedro e João e foram obrigados a reconhecer que eles estiveram na companhia do Mestre.
Viver com Jesus, andar com Ele muda a nossa vida. Mesmo se estivermos errados, se Jesus estiver na nossa companhia, a nossa vida muda. A mudança é o máximo da misericórdia do Senhor.
O homem que eles curaram foi visto pelo povo, então os interrogadores se perguntavam: “O que faremos?”. Chegaram à conclusão infeliz: “Vamos ameaçá-los para que não falem mais em nome de Jesus”. No entanto, nenhum dos apóstolos deixou de falar em nome de Cristo.
As ameaças foram terríveis, mas a resposta de Pedro foi maravilhosa: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus!” (Atos dos Apóstolos 4,19). Aqui, a Palavra é de desassombro. Não nos podemos calar diante do que vemos e ouvimos. Tu, meu irmão, não te podes calar!
Faz um teste sobre ti mesmo, acompanhas as notícias do que está a acontecendo no Estado Islâmico. Lá, ser cristão equivale a morrer. Eles não aceitam nenhum cristão. Põe-te no lugar deles, tu falarias de Jesus, tu testemunharias o Senhor diante de uma situação assim?
Nós teríamos a coragem de não renunciar a Jesus, de não fugir diante das ameaças do Estado Islâmico? “Nós Te pedimos, Senhor, dá-nos a coragem destes mártires do ano 2015! Dá-nos a coragem de testemunharmos sempre e em qualquer situação!” Imagine todas as situações do dia a dia em que precisamos testemunhar Cristo, dizer o que é correto, o que é verdadeeiro.
Com muitas ameaças, eles soltaram Pedro e João, pois não podiam fazer nada. E os Atos dos Apóstolos continuam nos mostrando aquilo que aconteceu: “Postos em liberdade, voltaram aos seus irmãos e referiram tudo quanto lhes tinham dito os sumos sacerdotes e os anciãos.” (Atos 4, 23)
“Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo!” (Atos dos Apóstolos 4,30)
Se fôssemos nós, falaríamos a Pedro e João para serem prudentes diante da ameaça de morte. Mas diz a Palavra de Deus: “Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram com intrepidez a palavra de Deus.” (Atos dos Apóstolos 4, 31)
“Senhor, nós não podemos deixar de estender as mãos e orar pelos irmãos e irmãos, para que recebam uma porção redobrada do Espírito Santo. Senhor, que esses meus irmãos e irmãs e todos aqueles que estão nos acompanhando sejam cheios do Espírito Santo e preguem a palavra com desassombro. Que pela oração realizem curas, prodígios, sinais no nome Santo de Jesus. E que eles permaneçam cheios do Espírito Santo e que a vida deles se transforme, que os frutos do Paráclito transformem a vida deles.”
O Evangelho fala das aparições. Quando Jesus se manifestou a Maria Madalena, chamando-a pelo nome, deu uma ordem para que ela contasse aos apóstolos que Ele havia ressuscitado. Mas eles não acreditaram, eles conheciam muito Maria Madalena, ela era uma verdadeeira discípula de Jesus, mas eles não acreditaram.
Jesus apareceu também para os dois discípulos de Emaús. Eles contaram para os apóstolos como Jesus se manifestou a eles, como o coração deles ardia enquanto o Senhor falava, mas, mais uma vez, eles não acreditaram. E quando os apóstolos menos esperavam, Jesus apareceu para eles no cenáculo. E a primeira coisa que Jesus fez foi repreendê-los pela falta de fé e dureza de coração.
Jesus disse ainda aos apóstolos “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Marcos 16,15). Que maravilha, que excesso de misericórdia do Senhor! O mesmo Senhor que por misericórdia repreende, confia.
A misericórdia de Jesus é uma moeda que tem dois lados. De um lado, a misericórdia infinita; do outro, a justiça. Nós pensamos que Deus é misericordioso, por isso levamos a vida de pecado em pecado, mas o Senhor diz claramente: “Estes serão condenados”. Sejamos alvos da misericórdia e não da justiça do Senhor!
Nesses textos do Evangelho, depois da Ressurreição de Jesus, para mim o que mais fala da misericórdia é o encontro de Jesus com Pedro. Depois de passarem a noite sem pescar nada, quando Jesus surgiu Ele buscou um momento para estar a sós com o apóstolo. Ele não o chamou de Pedro, mas de Simão, que quer dizer “caniço que o vento agita”.
Pedro negou Jesus três vezes, mas chorou amargamente, pois o arrependimento dele foi verdadeeiro. No entanto, Pedro não tinha certeza do perdão de Jesus. O remorso o corroia por dentro. Jesus provocou um encontro para estar a sós com Pedro e tinha todo direito de repreendê-lo como fez com os apóstolos no cenáculo. O Senhor lhe perguntou: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”. E Pedro Lhe respondeu: “Sim, Senhor, Tu sabes tudo, Tu sabes que Te amo”; e Jesus disse: “Apascenta as minhas ovelhas”.
O Senhor confiou suas ovelhas a Pedro e sabia muito bem da negação dele. Até hoje o rebanho de Cristo está confiado a Simão, e este, agora, chama-se Francisco, a quem nós amamos muito e que se assemelha a Jesus. É o máximo da misericórdia do Pai.
Eu não sei quais foram as suas negações a Jesus. Grandes ou pequenas? Negações dos pecadinhos que vamos empurrando com a barriga; mas sejam quais forem as suas negações, arrependa-se como aconteceu com Pedro, para que haja perdão. Se não nos arrependermos, o perdão não acontecerá, por isso é preciso que haja arrependimento, e com o arrependimento a confissão, a fim de receber uma chuva de misericórdia.
A MISERICÓRDIA REVELA O AMOR DE DEUS
“Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro. E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, diz-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.” (João 20,11-16)
Maria Madalena é exemplo de misericórdia em nossa vida. O demónio a oprimia e a fazia viver em pecado, mas Jesus a livrou da morte e a levantou quando ela menos esperava.
Fale para Deus que você precisa da misericórdia d’Ele. Muitas vezes, somos como o filho pródigo quando se encontra com o Pai, mas, com o passar do tempo, mesmo estando na Igreja, tornamo-nos o filho mais velho.
Maria Madalena abriu o coração ao Senhor e recebeu d’Ele a misericórdia. Você precisa se aproximar da fonte de misericórdia que é Jesus. Não se afaste do Senhor, persevere! As vezes, o demónio faz com que desistamos quando a graça está bem pertinho de nós.
Maria Madalena foi ao sepulcro pensando que Cristo estava morto. Ao chegar, ela se inclinou sobre o local e o viu vazio. Quantas vezes, nós nos prostramos ao olhar para o nosso problema! Temos de renovar a nossa esperança, temos de acorde na madrugada e rezar o terço da misericórdia. Assim, veremos muitas graças acontecerem.
Não cultue a morte. Olhe para Jesus e não para os seus problemas. O demónio tem usado muito a autopiedade para desanimar as pessoas. Meus irmãos, tirem o olhar das criaturas, tire o olhar do fracasso! Levante a cabeça e olhe para Deus.
“E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.”
Jesus, sabendo que Maria estava prostrada diante daquela situação, mandou um anjo para acalmá-la. Deus também nos manda anjos. E o anjo hoje te diz: “Jesus não está morto. Há esperança para nós”.
O Senhor conhece-nos. No meio da multidão, Deus não vê a todos, mas cada um. Permite que Ele alcance a tua intimidade.
Uma coisa é tu ouvires falar de Jesus, outra é vê-Lo. Vai buscar o Senhor, cresce na tua vida de oração, volta a estar mais perto de Cristo.
“Confiou em Deus, Deus o livre agora, se o ama, porque ele disse: Eu sou o Filho de Deus! E os ladrões, crucificados com ele, também o ultrajavam. Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas. Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lammá sabactáni? – o que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? A estas palavras, alguns dos que lá estavam diziam: Ele chama por Elias. Imediatamente um deles tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresentou-lha na ponta de uma vara para que bebesse.” (Mateus 27:43-48)
Há “pecado sem perdão”? Jesus mostra o valor do arrependimento verdadeeiro: Jesus perdoa ao bom ladrão e mostra que concede o perdão a todos aqueles que estão verdadeeiramente arrependidos dos pecados.
A Providência, que alimenta o passarinho no galho, cuida do nosso corpo.
Que é, no entanto, este corpo de miséria? Uma criatura frágil, um condenado à morte e destinado aos vermes.
Na louca corrida da vida, pensamos todos caminhar para os negócios ou para os prazeres… cada passo dado nos aproxima do fim; arrastamos, nós mesmos, o nosso cadáver a beira do túmulo.
Se Deus assim Se ocupa de corpos perecíveis, com que solicitude não velará pelas almas imortais? Prepara-lhes tesouros de graças, cuja riqueza sobrepuja tudo o que podemos imaginar; manda-lhes socorros superabundantes para a sua santificação e salvação.
Estes meios de santificação, que a Fé põe a nosso dispor, não serão aqui estudados.
Quero falar simplesmente às almas inquietas que se encontram por toda parte. Mostrar-lhes-ei, com o Evangelho na mão, a inanidade dos seus temores. Nem a gravidade das suas faltas, nem a multiplicidade das suas reincidências no erro as deve abater.
Pelo contrário, quanto mais sentirem o peso da própria miséria, tanto mais deverão apoiar-se em Deus. Não percam a confiança!…
Seja qual foi o horror do teu estado, mesmo que tenham levado longamente vida desregrada, com o socorro da graça poderão converter-se e ser elevadas a uma alta perfeição.