Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Ano da Misericordia

Chamados a viver o Ano da Misericórdia


Somos chamados a viver o Ano da Misericórdia

Como podemos e devemos viver este ano? Vivendo esta passagem bíblica de São Lucas 15,11-32: “Disse também: Um homem tinha dois filhos. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância… e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele. Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo! Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado”.

O pai estava sempre atento no caminho, esperando a volta do seu filho. Deus, na expectativa da nossa volta, está como o pai que espera a volta de seu filho. O Senhor está sempre esperando por nós. A passagem mostra um pai que corre em direção ao filho, abraça-o e o enche de beijos. Assim é a atitude de Deus para conosco. Nós falhamos, mas vamos sempre trazer essa imagem do Senhor, que é Pai e espera o nosso retorno. Ele está atento e  olha por nós.

Não percamos tempo, porque o Pai está esperando por nós! Aproveitemos este ano, porque Deus está gritando e a Igreja nos mostra que há um Pai que nos ama por meio de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.

A porta já está aberta, mas nós precisamos querer entrar por ela. Todos queremos ser salvos, mas precisamos fazer esta peregrinação até Jesus.

Neste ano, façamos uma peregrinação de conversão e acolhamos este amor do Pai por nós, pois Ele está na expectativa para o nosso retorno. Precisamos dar um passo em direção ao Pai!

Não tenha medo desse grande chicote de Deus chamado “misericórdia”. Experimente a graça deste Deus que nos cobre de beijos e nos acolhe.

O rosto da misericórdia é Jesus Cristo. Foi ele quem revelou a misericórdia do Pai por meio de gestos. Viva este tempo, mas, antes de tudo, acolha este perdão, porque Deus nos trata com misericórdia.

Acolha esse amor que o Senhor tem por nós. Diante de Deus nós precisamos de conversão. É o ano da graça, do perdão e do retorno para casa; portanto, devemos experimentar e acolher essa misericórdia.

A misericórdia de Deus, antes de tudo, nos alcançou. Fomos amados, porque Ele teve compaixão de nós. Que nós também possamos ser misericordiosos para com o outro.

Hoje, Deus quer usar de nós para sermos instrumentos da Sua misericórdia, Ele quer contar conosco. Mas somos livres para escolher se queremos irradiar a misericórdia do Pai. São nossas atitudes que revelam Deus aos outros.

 

Estamos preparados para o grande dia?

O Ano da Misericórdia será intenso, será uma preparação para a segunda vinda de Cristo.  Entretanto, não há nenhum calendário a lembrar-nos o dia em que o Senhor voltará; por isso,  precisamos de viver um intenso Advento, preparando-nos para a vinda do Senhor.

O Evangelho traz-nos as obras de preparação corporais, mas há também as espirituais. São 14 as Obras de Misericórdia: sete corporais e sete espirituais. Estas obras são um grito da Virgem e do Espírito Santo que nos comunicam: “Maranata, vem Espírito de Deus!”

As 14 Obras da Misericórdia

Obras Corporais:

1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.

Obras Espirituais:

1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os tristes;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.

 

Oração do Ano Santo da Misericórdia

Senhor Jesus Cristo,
Vós que nos ensinastes a sermos misericordiosos como o Pai celeste,
e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.
Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.
O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro;
a adúltera e Madalena de pôr a felicidade apenas numa criatura;
fez Pedro chorar depois da traição
e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.
Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana:
Se tu conhecesses o dom de Deus!

Vós sois o rosto visível do Pai invisível,
do Deus que manifesta a Sua omnipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia.
Fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, Senhor, ressuscitado e na glória.
Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza,
para sentirem verdadeeira compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro:
fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles se sintam acolhidos, amados e perdoados por Deus.

Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a Sua unção,
para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor
e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem e
proclamar aos cativos e oprimidos a libertação;
aos cegos restaurar a vista.

Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia,
a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.

Amém.

Regressar