Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Mulher

Como elevar a autoestima feminina e transbordar felicidade?

É tão interessante como nós procuramos receitas para o sucesso e a felicidade. Dentro de nós acontece esta busca incansável pela plenitude, que, muitas vezes, gera frustração. Tudo isto acontece porque o ser humano tem necessidade de preencher este vazio que existe dentro dele, e do qual Santo Agostinho já dizia: somente Deus é capaz de preencher este vazio e proporcionar ao ser humano a plenitude que ele tanto busca.

A autoestima é uma dessas buscas desenfreadas que temos. E o que é autoestima? É o resultado final de um conjunto de percepções que a pessoa tem de si. Esta visão engloba a sua forma de pensar, agir e sentir, que podem ser positivas ou negativas, depende da forma como foi construída por cada pessoa. No entanto, esta visão oscila conforme o momento que vivemos; e nós mulheres temos um agravante, que é o ciclo hormonal. Este ciclo influencia directamente o humor e, consequentemente, a nossa visão do mundo e sobre nós mesmas. Já percebeste quanto nos sentimos bonitas quando estamos no período fértil? E quanto nos sentimos “horrorosas” quando nos aproximamos da menstruação? Este é um ponto importante para cada mulher: conhecer quanto a sua visão sobre si fica distorcida ao longo do ciclo hormonal e quanto ela é real.

É necessário ter autoconhecimento

Qual seria, então, a melhor forma de promovermos a nossa autoestima? Trabalhar com o real e o imaginário. Aproximarmos, o máximo que conseguirmos, a nossa imaginação, o nosso ideal, do que realmente é possível. Sermos objectivas connosco mesmas é um caminho muito bom!

Sabe dizer-me o que a faz feliz? Quais são as suas metas para este ano? Os seus projectos de vida? Saber dar estas respostas proporciona-nos uma construção positiva da nossa autoestima.

Precisamos de saber o que nos faz sentir realizadas. É sermos mulheres bem-sucedidas profissionalmente? Termos filhos e cuidar deles? Termos um corpo escultural? Sermos mulheres que se dedicam à vida cristã/religiosa? Ou quando cuidamos dos nossos pais? Estes desejos precisam de ser reais. Precisamos de ser verdadeiras. Como reconhecemos isso? Respondendo à seguinte pergunta: “Gastamos a maior parte do nosso tempo investindo em quê? No trabalho? Em casa com os filhos e com o esposo, ou com os pais? Na academia e fazendo comida fitness? Ou estudando a Bíblia, o Catecismo e realizando actividades ligadas à Igreja?

Ser feliz e autorrealizada

É claro que, por vezes, passamos grande parte do nosso dia realizando actividades que não nos proporcionam prazer nem realização. É por isso que chamo à atenção aqui: o que fazemos, no dia a dia, faz-nos felizes, mesmo que não recebamos nada em troca? Sentimos uma alegria inexplicável por fazermos isso? Ao encontrarmos esta resposta, começaremos a encontrar a direcção da nossa autorrealização, porque, depois que sabemos o que nos faz felizes e realizados, investimos mais tempo nisso e vemo-nos com satisfação por fazermos tal escolha, pois nos vemos como uma mulher que sabe a direcção que a nossa vida está a levar.

No entanto, não quero enganar ninguém, como Santo Agostinho disse, eu digo novamente: o ser humano, longe de Deus, estará sempre em busca de algo, e nunca estará satisfeito. Mas aquele que sabe o seu lugar na vida com Deus e O aceita, torna-se pleno, mesmo não tendo nenhum reconhecimento externo, aplausos nem elogios. Quem se abre à rica experiência com Deus na sua vida compreende melhor o mundo, aceita melhor as suas limitações e sabe que a sua autorrealização não está apenas numa dimensão egoística, mas em fazer o que é vontade de Deus na sua vida. Com Deus, a autorrealização acontece com mais eficácia.

Aline Rodrigues

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