Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A IGREJA

Mulheres reúnem-se para rezar para haver mais padres

"Sem sacerdotes não teremos nem Eucaristia, nem Missa, nem Confissão"

Nós chamamo-nos “Mães de Lu” e encontramo-nos durante uma Hora Santa todos os meses, para rezarmos por mais padres e religiosos para a nossa diocese e outras comunidades.

As famílias da pequena aldeia de Lu, na Itália, reconheceram uma crise nas vocações ao sacerdócio em 1881. Estavam cansadas por não haver sacerdotes suficientes na sua região para atender às necessidades espirituais e sacramentais das suas famílias. Sob a orientação de um padre local, as Mães de Lu começaram a rezar. 

Estas mães comprometeram-se a fazer adoração semanal ao Santíssimo Sacramento para pedir a Nosso Senhor que lhes concedesse vocações dentro das suas próprias famílias. E também recebiam regularmente a Sagrada Comunhão por esta intenção.

O Senhor abençoou abundantemente o esforço destas mulheres. Nos 65 anos seguintes, surgiram da pequena Lu 323 vocações — 152 padres e 171 freiras.

Inspiradas por esta história, várias mulheres procuraram estabelecer um grupo semelhante na sua diocese. Apoiadas por dois sacerdotes, as mães, avós, tias e irmãs reúnem-se fielmente todos os meses para rezar pelas vocações. Apesar da agitação da vida familiar, escola ou empregos e as várias distracções diárias, elas mantêm-se fiéis ao compromisso que fizeram. 

Durante a Hora Santa, as mulheres rezam o Terço pelas vocações, ouvem uma reflexão lida por um padre local, rezam em silêncio e recebem a bênção do Santíssimo Sacramento.

Além da adoração mensal, estas modernas “Mães de Lu” rezam um terço semanalmente diante do Santíssimo Sacramento e recebem a Sagrada Comunhão no primeiro domingo do mês, implorando a Nosso Senhor que promova vocações dentro das suas próprias famílias.

Passar um tempo com estas mães fiéis naquela tarde agradável de verão foi maravilhoso. Fiquei admirada com o número de mulheres que se reuniram, a sua devoção a esta causa e a calorosa recepção que me deram. Também fiquei a pensar como é que a nossa paróquia poderia fazer o mesmo.

E, com o apoio do nosso pároco, mães, avós, tias e irmãs começaram a reunir-se todos os meses na nossa igreja para a adoração e comunhão. Algumas gastam quase uma hora para chegar aqui. Há meses em que temos uma dúzia de mulheres, enquanto outros meses podemos ter apenas cinco ou seis. Mas todas as que vêm reconhecem a importância de passar este tempo em adoração pedindo ao Senhor pelas vocações.

A ideia das “Mães de Lu” pode ser aplicada em qualquer paróquia. Basta haver boa vontade, e não ficar somente a queixar-se que não há padres.

O Senhor, mais do que nós, quer vocações para o sacerdócio e a vida religiosa. E Ele ouve as nossas orações!

Sem sacerdotes não teremos nem Eucaristia, nem Missa, nem Confissão. As mulheres fiéis da diocese de Rochester estão a inspirar outras, que estão prontas para fazer parte da solução – uma solução que só pode vir das famílias.

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