Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Confissão

O bem da confissão regular

O cristão que quer viver uma vida interior, ser mais íntimo de Deus e progredir na sua vontade deve procurar a confissão regular para que esteja sempre em estado de graça.

Quem percebe o mundo actual e a necessidade da confissão, conclui que aos católicos que desejam levar a sério a vida espiritual e chegar à maturidade cristã (cf. Ef. 4,13) foi sempre recomendada a prática da confissão frequente.

A confissão regular impacta directamente na nossa vida interior, e alguns julgam desnecessário confessar-se de forma regular, pois acham que somente cometeram “faltinhas leves”. Ao contrário destes, São José Maria Escrivá, diz: “que pena me dás, enquanto não sentires dor dos teus pecados veniais. Porque, até então, não terás começado a ter verdadeira vida interior”.

Neste mesmo raciocínio, São João Paulo II, recorda um ensinamento que a Igreja sempre afirmou: “a confissão renovada periodicamente, chamada “devoção”, sempre acompanhou, na Igreja, o caminho da santidade”.

É um erro muito comum no meio cristão católico pensar que só nos deveríamos confessar se caíssemos em pecados mortais, e assim ficarmos livres deles e poder comungar. Algumas pessoas quando não têm consciência de pecado grave, dizem: Por quê confessar-se? Para quê a confissão frequente, mensal, ou até semanal?

Seria uma falta de amor e respeito para com Deus ir ao encontro de Jesus na Santa Missa e na comunhão com um coração imerso e carregado de pecados, veniais ou mortais.

É preciso a devida preparação, e a confissão é o meio mais eficaz, pois o Catecismo da Igreja Católica afirma que “quem quer receber Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência”.

A confissão frequente não é somente para que sejamos perdoados dos nossos pecados, mas também que nos possamos unir a Deus com mais amor, para nos fortalecer e para nos fazer amadurecer.

A Santa Igreja tem uma preocupação muito grande com os seus filhos, e busca orientá-los para que todos sejam beneficiados e possam restituir a amizade e a comunhão com Deus quebrada pelos nossos pecados.

O sacramento da confissão é esta ponte entre Deus e o pecador, que nos faz ter a convicção de que toda a força da Penitência reside no facto de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade.

O cristão que não é bem formado em relação ao sacramento da confissão pode cair na tentação de que a confissão só apaga os pecados e pronto.

Seria um engano pensar assim, pois, quando pecamos mortalmente, perdemos a graça santificante, ou seja, o estado de graça. Em resumo, a confissão concede ao penitente o perdão dos pecados e restitui a graça santificante (o estado de graça).

A confissão feita com frequência dá ao penitente a força para progredir na vontade de Deus e o abandono e aversão total ao pecado, pois juntamente com o perdão, o penitente recebe um especial auxílio divino para fortalecer a alma na luta contra as tentações e evitar cair de novo nos mesmos pecados.

Outro aspecto importante da confissão frequente é que o penitente, após uma confissão feita com o coração contrito e verdadeiro, é-lhe concedido, por graça de Deus, segundo São Tomás, “um grau mais elevado de graça e caridade do que aquele que tinha antes de cair no pecado grave. Por isso, como é importante confessar-se com frequência e com fervor!”

A pessoa que procura confessar-se de forma regular e busca sempre um mesmo confessor gozará de inúmeros benefícios, que o ajudarão a ter uma “consciência cada vez melhor formada, saberá distinguir o que é certo do que é errado, o que é grave do que é leve, terá segurança nas suas decisões morais, evitará complicações de consciência”.

Esta dinâmica de se confessar frequentemente dará ao penitente um crescimento espiritual tão grande e íntimo com Deus, que essa pessoa viverá um “progresso no caminho do amor de Deus e do próximo, renova-se e descobre novas maneiras de fazer o bem”.

Diante destes muitos exemplos e benefícios, é preciso que tenhamos conhecimento de que muitos cristãos, por não procurarem a ajuda da confissão frequente, ficam encalhados nas mesmas faltas e não são curados por Cristo.

Por isso não podemos ter desculpas para não buscar de forma regular o sacramento da confissão. Vale a pena ou não vale?

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