Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

A Confissão

5 pontos para uma boa confissão

1º O que é confessado na confissão?

No confessionário confessamos os nossos pecados, mas também confessamos que a misericórdia de Deus é maior do que eles. O ponto central é o encontro com Jesus Cristo. Quando um sacerdote confessa, é Jesus Cristo quem confessa; Ele dá-nos o seu perdão uma vez que nos reconhecemos como pecadores.

A confissão começa com um bom exame de consciência e que deve ter três partes – "o mal para com Deus, o mal para com os outros e o mal para consigo mesmo" – embora todo o pecado tem estas três dimensões. Começar o exame lendo a Bíblia e revendo a sua vida à luz de Deus, talvez seguindo os mandamentos ou as bem-aventuranças.

O obrigatório é dizer os pecados mortais, embora também forneça os benefícios de confessar pecados veniais. "Os pecados mortais", são aqueles que têm a ver com um assunto grave, que são cometidos com plena consciência e pleno consentimento, enquanto que os pecados veniais se referem a assuntos menores, ou pecados nos quais não estás plenamente consciente, ou estás muito condicionado.

2º "Padre, eu confesso sempre a mesma coisa!"

É melhor não pecar, mas se confessas sempre a mesma coisa é porque a tua vida é a mesma. É melhor confessar sempre a mesma coisa, porque imagina que apresentasses em cada confissão três novos pecados!

Na confissão Deus não apenas perdoa os pecados, mas dá-nos a graça de melhorar o que confessamos. Com o tempo, veremos que sempre confessamos a mesma coisa, mas com menos frequência, ou com menos ressentimento... É como o crescimento das crianças, vai devagar e nós não percebemos. Mas chegará o momento em que deixarás de confessar o mesmo, porque foste capaz de o superar.

O santo Cura d'Ars disse que “Deus esquece até mesmo o futuro para perdoar os teus pecados, e isso significa que a Sua misericórdia é maior, até, do que o nosso próprio propósito de emenda". Às vezes uma pessoa não quer mudar, mas gostaria de querer mudar, e que o pequeno começo do propósito de emenda é o primeiro passo para não cair em desespero e descobrir que precisas da misericórdia de Deus.

3º Do desgaste à contrição perfeita

Após o exame de consciência, vem o arrependimento e o propósito de emenda. Esta dor pelos pecados começa no desgaste – "Eu arrependo-me porque sei que é errado e não quero ir para o inferno, mesmo que eu não o entenda" – torna-se contrição imperfeita e termina em contrição perfeita: O desejo de não ter feito o que fiz.

A contrição é acompanhada do objectivo da alteração. Uma coisa é que, por causa da nossa condição, sabemos que cairemos novamente, mas basta ter o desejo de o não fazer, porque Cristo olha para o coração profundamente arrependido. Deus não se cansa de nos perdoar; nós é que nos cansamos de recorrer à sua misericórdia.

As lágrimas e a dor dos pecados são boas; o mau é perder a esperança, porque pensar: 'Não tenho nada para fazer' é, no fundo, ir contra Deus". É importante respeitar os tempos de Deus no itinerário do encontro das almas com Ele.

4º Por que não confessar diretamente a Deus?

A esta pergunta respondemos: "quem decide como pedir perdão é o ofendido, e Jesus Cristo quis que nos confessássemos através de um sacerdote. Esta mediação, além disso, tem o benefício adicional de que o sacerdote, tão pecador como o penitente, possa compreender aqueles que se aproximam.

5º Cumprir a penitência

O último passo de uma confissão é cumprir a penitência imposta pelo sacerdote, um acto reparador com o qual colocamos a nossa pequena parte de colaboração na redenção de Cristo. Penitência é como o marido que fica com raiva da esposa, se arrepende e lhe traz flores e chocolates.

Trata-se de fazer uma penitência: concreta, clara, curta, criativa e gratificante.

 

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